DE
MEL
E
TEMPESTADES
Vera Curi lança seu livro de poemas agora, segunda-feira, dia 23 de abril de 2012... Salve
Jorge! Às 19h, na Laura Alvim, em Ipanema, como noticiou em
O Globo o colega Joaquim Ferreira dos Santos. Estaremos lá na Avenida Vieira Souto 176.
Pincelando o prefácio do colega Arthur José Poerner:
Vera Curi, jornalista, artista plástica talentosa e devidamente
laureada, resolveu pintar em poemas ou emoldurar com palavras o que lhe
pareceu não caber nas suas telas. Mas, seria possível, por exemplo,
expressar com o pincel a dor e o desespero de mãe ao perder, de maneira
especialmente trágica e inesperada, sua única filha, Alessandra, de 30
anos?
Ouço teus passos?
Ou o vento insiste em me lembrar???
Quando pincelavas o verniz nas madeiras
e borboletas amarelas e brancas até enlaçarem
nem sentiam o cheiro forte de solvente,
parecias uma pintura deAuguste Renoir.
É uma poesia que nos remete, em certos momentos, ao impressionismo de
alguns dos quadros do pintor francês, pelas manchas de luz e de sombra
de uma alma dilacerada pela irremediabilidade de uma perda.
Em pleno século XIX, distante do tempo,
no tempo do celular piscando...
Entro em casa e na sala a realidade da TV de plasma
me assusta e você não vem...
Poemas como cores e sons de uma angústia.