terça-feira, 31 de dezembro de 2019
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
sábado, 14 de setembro de 2019
Canção pela Libertação
Mais de 100 brasileiros, incluindo dezenas de peças, oito violinos, e ainda os cellos, e ainda os sopros, violas, violões, uma doce percussão e ainda os solistas,... e um coral com mais de 60 vozes adultas, entre graves e agudas, e a orquestra de 100 interpreta em Brasília uma música em homenagem a Luiz Inácio Lula da Silva, Canção pela Libertação, algo mais do que muito emocionante, uma aula cívica em que ao fim, todos erguendo a mão para formar digitalmente a letra L de Lula Livre, todos parecem mostrar que o mesmo gesto, se as mão se inclinarem da posição vertical para horizontal, os mesmos dois dedos viram uma arma, não arminha de ódio, mas arma como a clava forte que cedo ou tarde não falhará porque fadada a espatifar sobre a ignomínia de uma injustiça que afronta a Constituição, covardemente, dando uma triste sobrevida a essa hedionda Lava Jato... https://www.youtube.com/watch?v=2DEPGkU0V0E&feature=share&fbclid=IwAR0HXQtq-jPiQTUh4Ch9RMAlW5ln7XlTMa5hTc8BbwU69JAMb9lShWjmKTI
domingo, 8 de setembro de 2019
quarta-feira, 28 de agosto de 2019
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
sábado, 3 de agosto de 2019
sexta-feira, 19 de julho de 2019
segunda-feira, 10 de junho de 2019
quinta-feira, 6 de junho de 2019
Sobre Maira Fernandes, agora advogada de Neymar
No inverno de 2013 havia este texto de minha lavra para o livro As Mulheres no Mundo do Direito Brasileiro
O livro saiu (foto), mas o texto saiu mexido, reduzido pelos editores, aliás, reduziram e pioraram quase todos os cerca de 80 textos levemente biográficos que perpetrei para aquele livro. Mas eis o original, o que saiu no livro só indo às livrarias para ver:
Maíra Costa Fernandes
Somos a 4ª população carcerária do mundo!Somos 550 mil presos! Onde vamos parar?
Maíra Costa Fernandes, ou simplesmente Maíra Fernandes, é a mais jovem mulher deste livro. Ela é carioca completando 32 anos de vida em 29 de outubro de 2013. Estudou em boas escolas, ensino secundário no Santo Agostinho, no Leblon, bairro que tem sido palco de protestos de rua com jovens revoltados com a mesma sensação de jovens no Brasil do Oiapoque ao Chuí: excesso de impunidade e excesso de corrupção.
Maíra não está neste livro porque é
sócia do escritório Técio Lins e Silva, Ilídio Moura & Advogados Associados
desde 2006, ou porque ela tem uma beleza que lembra, fisiologicamente uma
celebridade, a jornalista televisiva Maria Beltrão. Está aqui porque se trata
de uma advogada guerreira, brados retumbantes, está aqui porque antes de
Francisco, o papa, dizer que jovem que não protesta costuma não ter graça
nenhuma, a jovem advogada já estava nas ruas.
Maíra se formou em Direito pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2005. Pós-graduada em Direitos
Humanos e Relações do Trabalho pela mesma instituição em 2007, esta advogada
criminal é presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro
desde setembro de 2011. E antes de presidir o Conselho, integrou esta entidade
como representante da OAB. Ela também é presidente da Comissão de Bioética e
Biodireito desde janeiro de 2010. Maíra
integra a Comissão Especial de Estudos do Direito Penal da OAB/RJ desde 2010, integra o Comitê Latino-Americano de Defesa
dos Direitos da Mulher desde 2008 e a
Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ desde 2007.
Maíra é mulher de ação, está onde
a notícia, o drama, o perigo, a esperança e as discussões acaloradas estão.
Maíra vem participando dos debates sobre
a reforma do Código Penal, ela denunciou o Estatuto do Nascituro ainda em fase
de discussão por ver nessa reforma uma afronta à Constituição. Maíra denuncia,
de dentro, a tragédia do sistema
prisional do Brasil. Ela tanto participa de seminários, mesas-redondas em
faculdades e emissoras de rádio e TV
quanto pega um megafone, sobe num
caixote e fala para uma pequena multidão de jovens.
Está antenada com controvérsias contemporâneas
como drogas, prostituição, direitos LGTB, violência doméstica, aborto e progressão
de penas. Sobre esses temas, sob revisão para um novo Código Penal, alerta: “Alguns são considerados tabus,
outros são impregnados de preconceitos, muitos são sempre evitados, e falar
deles é quase ‘proibido’, literalmente”.
Neste 2013 histórico, vejamos reflexões de Maíra em sua página no
Facebook:
E
ainda querem endurecer ainda mais a lei de drogas...Vejam o resultado da Lei de
Drogas de 2006: 138.198 traficantes presos, mas 90% são pequenos traficantes,
sem antecedentes criminais e vínculos com o crime organizado. Jovens levados à
prisão para se formar na Universidade do Crime. As palavras do Ministro Evandro
Lins e Silva permanecem atuais: "Não se ignora mais que a prisão não
ressocializa nem regenera ninguém, mas, ao contrário, perverte, corrompe,
deforma, embrutece, avilta, estigmatiza, é uma fábrica de reincidência, é uma
universidade às avessas, onde se diploma o profissional do crime. Se não a
podemos eliminar de uma vez, só devemos conservá-la para os casos extremos, em
que ela é indispensável". Será que um dia irão ouvi-lo?
No Junho em Chamas nas ruas, Maíra, que estava com 1 milhão de pessoas na Av. Presidente Vargas no dia 20, postou este anúncio sobre um evento:
Encontro
Nacional de Ouvidorias dos Sistemas Penitenciários, em Brasília. Mediei a mesa
"Ouvidorias do Sistema Prisional e a Rede de Participação e Controle
Social da Execução Penal", com participação de Rodrigo Puggina, presidente
do Conselho Penitenciário do Rio Grande do Sul,
Nasser Barbosa, presidente do
Conselho da Comunidade de Joinville e Geraldo Wanderley, coordenador da
Pastoral Carcerária do Rio Grande do Norte. Importante evento para pensarmos
soluções para o Sistema Penitenciário e fazermos a integração dos órgãos de
execução penal. Somos a quarta maior população carcerária do mundo, com quase
550 mil presos! Onde vamos parar?
Nas primeiras horas de 21 de junho,
ainda na emoção da mega passeata, Maira nas redes sociais disse:
Hoje
ao caminhar pela Presidente Vargas e atuar no plantão dos(as) Advogados(as) da
OAB/RJ até 4h, senti orgulho da profissão que escolhi. "A advocacia não é
profissão para covardes", dizia Sobral Pinto. Não mesmo! Diversas pessoas
aplaudiram o nosso grupo de Advogadas e Advogados, tiraram fotos, numa
demonstração de que respeitavam e admiravam nossa presença ali. A todas elas
agradecemos o reconhecimento com nosso trabalho: assegurar o direito de ampla
defesa e manifestação de todos, repudiando arbitrariedades. Afinal, não vivemos
em um Estado Democrático de Direito?
No mesmo, |Maíra registrou a violência no
Campo de Santana:
Os
estudantes da minha querida Faculdade relataram que a Tropa de Choque da PM
jogou bombas bem próximas ao prédio e aos estudantes, espalhando o medo e o
terror. Por volta de 23h30, fizemos então um corredor humano e acompanhamos,
como OAB e com apoio de um carro da CAARJ (Caixa de Assistência dos Advogados
do Rio de Janeiro) e o de um professor, mais de 100 estudantes até o Metrô. Espero
que todos tenham chegado bem em suas casas! Parabéns ao diretor da Faculdade
Nacional de Direito (FND), professor Flávio Martins, que permitiu que os
estudantes que assim desejassem permanecessem na faculdade e ofereceu os
recursos necessários. Sinto um enorme orgulho do CACO/FND e sempre estarei a
postos para o que precisar!
Apesar de críticas de setores da
polícia ao plantão de advogados para evitar tragédias envolvendo jovens e
policiais excitados ou despreparados, Maíra e seus colegas da OAB não
esmoreceram. Eis mais uma mensagem da advogada:
Podemos dormir em paz. Parabéns a todos (as)
Advogados(as) que atuaram voluntariamente hoje. A OAB/RJ, a CAA/RJ e o Grupo
Habeas Corpus Rio de Janeiro permanecerão na sua intransigente defesa da
Liberdade de Manifestação, de Imprensa e do Estado Democrático de Direito.
E nesses
dias tão frios da Jornada Mundial da Juventude, a presidente do Conselho
Penitenciário implorou caridade no Facebook e noutras ferramentas:
Amigos e amigas, hoje a Letícia Torrano, Defensora Pública da União e Conselheira
Penitenciária, esteve na Penitenciária Joaquim Ferreira e verificou que as
presas estavam de short, camiseta e chinelo, passando muito frio. Sem prejuízo
de tomarmos as medidas institucionais cabíveis junto à Secretaria
de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), estamos iniciando uma campanha para doação de
casacos e blusas de frio para as detentas. Por exigência da SEAP, as peças não
podem ser de cor vermelha ou preta. As doações podem ser enviadas para o
Conselho Penitenciário: Rua Senador Dantas, 15, 9º andar, Centro. Por favor
compartilhem. As quase 2 mil presas do
sistema penitenciário fluminense agradecem.
. Ajudem, por favor. Está muito frio em Bangu e as detentas quase não recebem
visita, sobretudo as estrangeiras... Elas não têm a quem pedir. Obrigada!
+++++++
MAIS EXPLICAÇÕES
+++++++
MAIS EXPLICAÇÕES
Naquele tempo triste da Primavera do ônibus, mandei este e-mail para Maíra Fernandes:
Prezada Maíra Fernandes
Em junho de 2013, fui convidado pela editora Altadena para um
trabalho curioso: preparar quase 80 crônicas em tom biográfico sobre
mulheres que se destacaram ou se destacam no mundo do Direito no
Brasil. Claro que seu nome está lá. E escrevo para mostrar como está o
seu hoje e como estava o texto original.
Relembrando o caso: Na ocasião do convite, auge daqueles protestos
de rua, os irmãos Sávio da editora Altadena e o jornalista Radamés
Vieira me informam que o livro teria um apoio da OAB, ou de entidade a
esta ligada, e que eu devia produzir os textos a toque de caixa, posto
que pretendiam lançar o capa-dura, em grande formato, em 11 de agosto
de 2013, dia do advogado e tal...
Em meados de julho, disseram-me duas novidades: que não havia ainda
o apoio e que o livro não mais sairia em 11 de agosto, mas que numa
data próxima subsequente. O fato é que, curiosamente, entreguei o
último texto bem perto do 11 de agosto, já ciente de que não sairia no
curtíssimo prazo. A outra novidade, de ordem pessoal, é que não
conseguiram me pagar o combinado pelo trabalho.
Ressaltei que eu tinha produzido um conjunto de crônicas no estilo
“instant writing”, com a consciência de que, por eu ter lançado dois
“instant books” anteriormente, a pressa é inimiga da perfeição. Ou
seja, disse aos três colegas que, já que não era mais instant book
comemorativo, os textos demandariam uma revisão intensa para que se
corrigissem as falhas que, quando se escreve correndo, até são
toleradas.
Para minha surpresa, dias atrás, recebi mensagem da Altadena me
convidado para a cerimônia desta segunda-feira, lançamento do livro. E
me enviaram um arquivo em PDF do livro, tudo já diagramado, e eu sendo
avisado que nada mais poderia ser feito nele, nada mexido.
Em junho de 2013, fui convidado pela editora Altadena para um
trabalho curioso: preparar quase 80 crônicas em tom biográfico sobre
mulheres que se destacaram ou se destacam no mundo do Direito no
Brasil. Claro que seu nome está lá. E escrevo para mostrar como está o
seu hoje e como estava o texto original.
Relembrando o caso: Na ocasião do convite, auge daqueles protestos
de rua, os irmãos Sávio da editora Altadena e o jornalista Radamés
Vieira me informam que o livro teria um apoio da OAB, ou de entidade a
esta ligada, e que eu devia produzir os textos a toque de caixa, posto
que pretendiam lançar o capa-dura, em grande formato, em 11 de agosto
de 2013, dia do advogado e tal...
Em meados de julho, disseram-me duas novidades: que não havia ainda
o apoio e que o livro não mais sairia em 11 de agosto, mas que numa
data próxima subsequente. O fato é que, curiosamente, entreguei o
último texto bem perto do 11 de agosto, já ciente de que não sairia no
curtíssimo prazo. A outra novidade, de ordem pessoal, é que não
conseguiram me pagar o combinado pelo trabalho.
Ressaltei que eu tinha produzido um conjunto de crônicas no estilo
“instant writing”, com a consciência de que, por eu ter lançado dois
“instant books” anteriormente, a pressa é inimiga da perfeição. Ou
seja, disse aos três colegas que, já que não era mais instant book
comemorativo, os textos demandariam uma revisão intensa para que se
corrigissem as falhas que, quando se escreve correndo, até são
toleradas.
Para minha surpresa, dias atrás, recebi mensagem da Altadena me
convidado para a cerimônia desta segunda-feira, lançamento do livro. E
me enviaram um arquivo em PDF do livro, tudo já diagramado, e eu sendo
avisado que nada mais poderia ser feito nele, nada mexido.
Os textos foram cortados alguns pelo meio, outros cortes de
dois terços, mas todos drasticamente reduzidos em função de custos de
papel e quantidade de pessoas contempladas com lembranças biográficas.
Tive decepções de cara ao constatar
sucessivos erros de sintaxe,
vários casos de frases com vírgula separando o sujeito do verbo.
Outra decepção foi constatar na ficha técnica que meu nome aparecia
apenas assim: “Textos e pesquisas: Alfredo Herkenhoff”. Mas em junho
de 2013 me foi dito que meu nome constaria da capa com eventualmente
outros nomes.
(...) os textos como estão na diagramação que recebi nem meus mais eles são. São um leve
arremedo do que produzi. (,,,)
Fico pensando se não tenho direito de pegar os originais e dar outro
encaminhamento editorial a eles. Em 2013, eles me deram uma lista de
cerca de 70 mulheres, entre vivas e saudosas. Na medida em que eu ia
escrevendo e me enfronhando no tema, acrescentei mais meia dúzia ou
quase uma dezena de nomes.
Anexo a esta mensagem uma imagem da página em que você é homenageada
no livro e envio também o original que escrevi sobre sua trajetória na
condição de a mulher mais jovem do conjunto. Com isso se tem uma
ideia de como os meus textos foram decepados (...)
Cordialmente
Alfredo Herkenhoff
vários casos de frases com vírgula separando o sujeito do verbo.
Outra decepção foi constatar na ficha técnica que meu nome aparecia
apenas assim: “Textos e pesquisas: Alfredo Herkenhoff”. Mas em junho
de 2013 me foi dito que meu nome constaria da capa com eventualmente
outros nomes.
(...) os textos como estão na diagramação que recebi nem meus mais eles são. São um leve
arremedo do que produzi. (,,,)
Fico pensando se não tenho direito de pegar os originais e dar outro
encaminhamento editorial a eles. Em 2013, eles me deram uma lista de
cerca de 70 mulheres, entre vivas e saudosas. Na medida em que eu ia
escrevendo e me enfronhando no tema, acrescentei mais meia dúzia ou
quase uma dezena de nomes.
Anexo a esta mensagem uma imagem da página em que você é homenageada
no livro e envio também o original que escrevi sobre sua trajetória na
condição de a mulher mais jovem do conjunto. Com isso se tem uma
ideia de como os meus textos foram decepados (...)
Cordialmente
Alfredo Herkenhoff
terça-feira, 4 de junho de 2019
terça-feira, 2 de abril de 2019
quarta-feira, 13 de março de 2019
Suzano, pane on Facebook and the victory of the bolsonarismo
The
Suzano massacre escapes the pattern of madmen acting individually and killing
themselves or being killed in the end of a terrorist operation. It fades from
the standard because it was a premeditated act collectively. Only two have
entered school, but this amounts to a collective. It was a political attack
centered on exhibitionism of the current sameness in the networks, mainstream
media and discourses of hatred.
The
two young men killed the same, mostly young people. They attacked an institution that already is under attack by
the managers of the coup d'etat that took to the Planalto a defender of
militias, groups of extermination and speeches of hatred, arms and selective prosecution.
The cuts of Guedes and the banks fall on education, health, work, old and poor.
Pop
terrorists, in the not-popular sense, but with iconography of meme, dolls, caricatures
of celebrities, cartoons, heroes of action films, anarchism, etc, are replicas
of media power today in a poorly disguised conjunction between mainstream media
and languages sophisticated attacks from the Analytica Cambridge lineup of
Steve Bannon and Roger Stone for Brexit, Trump, Bolsonaro and more. The two
boys -17 and 25 years old - reproduced
the violence of the new times reducing quality and investments in education,
youth, health, they were attacking their equals, young people in that transit
between childhood and adult life.
Even
if they were said to be anarchists, atheists, communists or capitalists, the
two sought the targets more like themselves. They have bloodyly portrayed the
real effects that the policies of the regime imposed by the rigged election are
producing in a slow but steady way: the aggravation of all that is horror:
hunger, poverty and hopelessness.
In
this sense, the two young terrorists only illustrate, without knowing what they
were doing, the economic and cultural policies of the anti-national coup.
The
first American inhabitants, the natives, had spears, bows, arrows, tacapes,
rims and blowpipes. They knew no gunpowder or beasts, a primordial weapon in
the evolution of the archery. The two pop terrorists did not bring or use any
utensils that referred to the original people on our floor. The two young minds
only exalted what was imposed upon them: hatred of themselves. There were not
two suicides in the Raul Brasil School episode. Raul refers to the playful bohemian
jargon of vomiting. Brazil is the ember, the wood of the stick that gives good
red dye. The two vomited blood. Each pierced body was one more suicide. A
dozen, a little more, a little less, were successive suicides by proxy. The two
young terrorists acted as early militiamen. They cleaned. They swept down the
floor, or into the mysterious land of homesickness, young students who most
likely saw the same movies, the same news programs, played the same games,
received the same messages via WhatsApp, Feicis and Instagrams.
Immediately
after the attack on Suzano was reported, Facebook entered a kind of pane
worldwide. The reason for so much slowness and so many errors in posts and
accesses has not yet been clarified. But it is possible to speculate that the
tool that so much political evil has been producing in various societies has
been affected by its own mechanisms of algorithmic self-defense. We all know
that issues such as suicide have low visibility, the Face reduces or almost
nullifies the post with the theme of martyrdom. Since there were two suicides,
and since there was the natural commotion of Internet users wanting to find out
about the affair in the school, the search for Suzano and the tool to conceal
the subject may have produced this pane.
But
beyond the phenomenon of two young memes with a 38 revolver, cheap loaders, a medieval beast,
skull masks and other items of American pop iconography, the terrorist attack
occurred as a mirror image of our ignorance, our stupidity, our epidemic of
hatred and misinformation. Had they escaped suicide and possible execution by
the police, the two young terrorists could possibly be declared unmanageable,
crazy ones.
In
Norway, some five years ago, a young supremacist, armed with a rifle and a
mega-bomb produced from phosphates and other agricultural inputs, was arrested
and sentenced to a mere 20 years imprisonment, something apparently
insignificant, since he almost killed and wounded two hundred people. Take a
good life in prison. He believes that he acted correctly in the name of his
conscience.
Likewise,
these two terrorists in SP probably acted thinking they were doing the right
thing, the good thing for them. Every young man they killed was a salvation in
their brains shattered by their elders teaching them to hate.
Relatives
and friends of the two young terrorists will exclaim in amazement. Why, he was
kind of weird, kind of extravagant, but we never imagined he could do something
so ugly.
The
ugly is beautiful today in the world. Did the two young men come into the
school if they found them, taokey? The two unconsciously gave the answer that
the coup makers are asking the Brazilians. Kill yourselves. But do not keep us
from continuing to destroy social democracy, or labor, or wellfare state,
nothing to dream about China and the nine hundred million Chinese attended by
Chinese welfare, nothing to dream about Beijing with a local health SUS serving
one billion three hundred millions of Chinese.
Here
is Brazil. Who the fuck autocratic man is Jair, taokey?
Suzano, pane no Facebook e a vitória do bolsonarismo
A chacina em Suzano foge do padrão de loucos agindo individualmente e se matando ou sendo mortos no desfecho de operação terrorista. Foge do padrão porque foi ato premeditado coletivamente. Apenas dois entraram na escola, mas isso equivale a um coletivo. Foi um atentado político centrado em exibicionismo da mesmice vigente nas redes, grande mídia e discursos de ódio.
Os terroristas pop, no sentido não de popular, mas de iconografia de bonecos, deboches, caricaturas de celebridades, cartoons, heróis de filmes de ação, anarquismo etc, são réplicas do poder midiático hoje numa conjugação mal disfarçada entre a grande mídia e as linguagens sofisticadas dos ataques cibernéticos na linha da Analytica Cambridge de Steve Bannon e Roger Stone propiciando vitórias a Brexit, Trump, Bolsonaro etc. Os dois rapazes de 17 e 25 anos reproduziram a violência dos novos tempos reduzindo qualidade e investimentos em educação, jovens, saúde atacando seus iguais, jovens naquele trânsito entre a infância e a vida adulta.
Nesse sentido, os dois jovens terroristas apenas ilustram, sem ter noção do que estavam fazendo, as políticas econômicas e culturais dos golpistas antinacionais.
Os primeiros habitantes americanos, os indígenas, tinham lanças, arcos, flechas, tacapes, bordunas e zarabatanas. Não conheciam a pólvora e nem as bestas, um primórdio de arma automática na evolução do arco-e-flecha. Os dois terroristas pop não trajaram e nem usaram nenhum utensílio que remetesse aos povos originais do nosso chão. Os dois jovens mentecaptos apenas exalaram o que lhes foi imposto: o ódio a si próprios. Não houve dois suicídios no episódio da Escola Raul Brasil. Raul remete no jargão brincalhão da boemia a vomitar. Brasil é a brasa, a madeira do pau que dá boa tintura vermelha. Os dois vomitaram sangue. Cada corpo perfurado foi um suicídio a mais. Uma dúzia, pouco mais, pouco menos, foram sucessivos suicídios por procuração. Os dois jovens terroristas agiram como milicianos precoces. Fizeram uma limpeza. Varreram para baixo do chão, ou para o misterioso terreno das saudades, jovens estudantes que, muito provavelmente, viram os mesmos filmes, os mesmos programas noticiosos, jogaram os mesmos games, receberam as mesmas mensagens via WhatsApp, Feicis e Instagrams.
Mas, para além do fenômeno de dois jovens memes armados de arminha 38, loaders baratos, uma besta medieval, máscaras de caveira e outros itens da iconografia do pop norte-americanizado, o atentado terrorista ocorreu como um espelhamento de nossa ignorância, nossa estupidez, nossa epidemia de ódio e desinformação. Tivessem escapado do suicídio e de uma eventual execução por parte dos policiais, os dois jovens terroristas possivelmente seriam declarados inimputáveis, loucos de pedra.
Do mesmo modo, esses dois terroristas em SP provavelmente agiram pensando que estavam fazendo a coisa certa, a coisa boa para eles. Cada jovem que matavam era uma salvação em seus miolos destroçados pelos mais velhos lhes ensinando a odiar.
Os
parentes e amigos dos dois jovens terroristas vão exclamar pasmo. Ora, ele era
meio esquisito, meio extravagante, mas jamais imaginamos que pudesse fazer algo
tão feio assim.
O feio
é lindo hoje no mundo. Os dois jovens entraram na escola se achando os tais,
taokey? Os dois deram, inconscientemente, a resposta que os golpistas estão
solicitando aos brasileiros. Matem-se. Mas não nos impeçam de continuar
destruindo a social democracia, ou trabalhismo, ou wellfare state, nada de
sonhar com a China e os novecentos milhões de chineses atendidos pela
Previdência chinesa, nada de sonhar com Pequim com um SUS local atendendo a 1
bilhão e trezentos milhões de chineses.
Aqui é Brasil. Quem manda nessa porra é o Jair, taokey?
sexta-feira, 8 de março de 2019
terça-feira, 5 de março de 2019
sábado, 2 de março de 2019
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
sábado, 23 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
sábado, 9 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
sábado, 2 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
sábado, 26 de janeiro de 2019
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Assinar:
Postagens (Atom)