domingo, 31 de outubro de 2010

Discurso da vitória e da derrota: Dilma foi generosa. Serra, meio patético

GAME OVER

Serra não viu que caiu a ficha. Acabou de falar em trincheira, em políticos
vencedores que se servem do povo. Nada protocolar.
Patético. Disse que a luta continua, Recitou o Hino Nacional na parte final,,, Um filho teu não foge á luta. Eu não diria ridículo seu reconhecimento de derrota. Quis transforma-la numa vitória. Eu ...diria que foi um discurso constrangedoramente fora do tom. Lamentável.

Já Dilma, sem surpresa, leu um pronunciamento clássico, típica de toda vitória política. Estendeu a mão aos milhões que não votaram nela. Falou da aliança de dez partidos. Dos problemas ainda em vigor com a crise financeira internacional. Prometeu empenho pra melhorar gastos e manter politicas sociais e ambientais de forma sustentável. Sem sobressalto macro, disse que prefere o barulho da imprensa livre dizendo coisas que ela não gosta ao silêncio das ditaduras. Fez mil juras à liberdade e lembrou que arriscou a vida por ela. Dilma não inovou nem surpreendeu, mas foi no tom perfeito, maior, apenas soluçou uma vez, gaguejou emocionada ao mencionar Lula.
Gostei muito. Parabéns, Presidenta! Longa vida à democracia!
(Por Alfredo Herkenhoff)

Parabés, presidenta eleita Dilma Rousseff

Bossacucanova - Bom Dia Rio



Domingo de eleição da Dilma... Bom dia, Rio, Posto 6, Bom dia São Paulo, Bom dia, Serra, Bom dia, Brasil... Música linda... Tem cara de inspiração Roberto Menescal, sem nenhuma preocupação política... A tarde cai... O dia vai, a noite vem... O céu no Rio de Janeiro... Morena bonita balança a caminho do mar...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O seminário realizado na ABI sobre o fim das edições impressas do JB

 O JB que nós amávamos

Por José Reinaldo Marques e Renan Castro *

A memória do Jornal do Brasil não se apagou, nem se apagará. Esta foi a conclusão do seminário “O JB que nós amávamos”, que, nos dias 20 e 21 de outubro, reuniu várias gerações de jornalistas e estudantes de Jornalismo, para falar sobre a importância histórica e do apogeu do diário de 119 anos, cuja última edição impressa circulou no dia 30 de setembro de 2010.


O debate também abordou outros temas, como a origem da crise que atingiu o JB — que também ameaça os demais veículos de imprensa —, a saída para o on-line e o futuro do jornal impresso. O encontro foi realizado no Auditório Oscar Guanabarino da ABI, que dividiu a coordenação do evento com o Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (IACS).


O fim da edição impressa do Jornal do Brasil, que para alguns já era uma espécie de “morte anunciada”, na avaliação de outros desencadeou uma série de reações positivas em benefício da sua memória, forçando uma reavaliação da mídia impressa, tanto do ponto de vista da prática jornalística, quanto da ótica da gestão.

Na opinião geral dos participantes, o seminário não só reafirmou o JB como um dos maiores veículos de imprensa do Brasil, como também proporcionou a realização de um rico debate sobre os novos rumos da impressa do País. Como disse Alberto Dines — um dos responsáveis pelo êxito histórico alcançado pelo Jornal do Brasil — “se considerarmos que a vida tem limites, o JB morreu. Mas ao mesmo tempo está vivo. Temos que revivê-lo. Há muita lição a ser aprendida na sua história”, afirmou o jornalista.


Abertura


A abertura do seminário coube à professora de Jornalismo da UFF, Silvia Morethson, e ao Presidente da ABI, Maurício Azêdo. Ela disse que um dos objetivos da reunião era fazer “com que os mais jovens conhecessem a importância do JB e que os jornalistas mais antigos, como eu, que trabalharam no jornal nos anos 60, 70 e 80 pudessem recordar algumas passagens da sua vida profissional e da História do País”.


Maurício Azêdo revelou a sua satisfação com a grande presença do público jovem na platéia. E disse que uma das metas que a ABI pretende alcançar é atrair jovens jornalistas para o seu quadro social.  A ABI se sente muito confortada com a presença de vocês, porque um dos desafios diante dos quais se encontra esta centenária Associação Brasileira de Imprensa é exatamente atrair os jornalistas jovens e os estudantes de comunicação para as atividades da Casa, porque é esse público que vai garantir a continuidade e a perpetuação da nossa instituição ao longo do tempo, afirmou o Presidente da ABI.


Ele ressaltou que o tema do seminário era um assunto de grande interesse para a ABI, porque o Jornal do Brasil foi, ao longo de meio século, “o paradigma da melhor qualidade de jornalismo que se fazia no Rio de Janeiro e no Brasil”. O Presidente falou também que tanto ele quanto os membros da ABI tinham “uma relação afetiva muito forte com o JB”. E mencionou os testemunhos que os jornalistas Ancelmo Gois e Sérgio Cabral deram antes do final da versão impressa do jornal:

— O Ancelmo Gois mais de uma vez tem evocado a sua aventura de menino sergipano, que todo fim de tarde, junto a outros companheiros, ia ao aeroporto de Aracaju receber com sofreguidão a remessa que o Jornal do Brasil mandava para o seu estado natal. O Sérgio Cabral, quando o jornal ainda não havia enveredado pelo precipício que o levou ao seu fim, disse sem pestanejar que se ganhasse na Mega Sena compraria o JB para salvá-lo da extinção, afirmou Maurício provocando risos da platéia.

Em seguida foi exibido o documentário “Um moço de 74 anos”, de Nelson Pereira dos Santos, com narração de Alberto Cury. O filme é uma homenagem ao septuagésimo quarto aniversário do jornal, e reúne imagens preciosas da produção do diário nos anos 60.  Trata-se de um documento importante que mostra o dia a dia da Redação e da oficina do Jornal do Brasil , na sua antiga sede, localizada na Avenida Rio Branco, nº 110, no Centro da cidade.


História

No primeiro dia do seminário foram debatidos os seguintes painéis: “Evocação e análise”, com o professor de Jornalismo Gráfico da UFF, Ildo Nascimento; e “Um jornal que fez história”, cujos palestrantes foram os jornalistas José Silveira, Ana Arruda Calado, Cícero Sandroni e Wilson Figueiredo. O tema foi abordado também por Alberto Dines, por videoconferência. A mediação foi do professor João Batista de Abreu (UFF).

Ildo Nascimento fez uma apresentação do seu trabalho de pesquisa sobre a reforma gráfica que o JB realizou nos anos 50 — comandada pelo artista gráfico Amílcar de Castro —, que se tornou uma referência da imprensa nacional e acabou sendo copiada pela maioria dos grandes jornais do Brasil: “A reforma foi um processo no dia a dia do jornal, pois não havia tempo para uma mudança radical. Os primeiros passos da reforma ocorreram de uma sexta para a terça-feira da semana seguinte”, contou o professor.

De acordo com Ildo Nascimento, as primeiras experiências de mudanças gráficas do Jornal do Brasil ocorreram nas administrações de Joaquim Nabuco e Ruy Barbosa.  Uma delas na primeira página se tornou famosa, na edição sobre o falecimento de D. Pedro II, que Ildo considera graficamente interessante, “pois utilizava fio e tarja em volta da página, coisa que não era comum naquela época, principalmente em homenagens póstumas”.

No final do século XIX, surgiram outras mudanças. Foi quando o jornal passou sofrer popularização, com notícias policiais na primeira página, desenhos e festas populares:

— Na virada do século, o Jornal do Brasil era um veículo graficamente e visualmente muito interessante. Com muitos desenhos. Foi nesse período que surgiu a tradição da sátira da caricatura, da ilustração jocosa do jornal. Com o fim da Segunda Guerra Mundial o custo do papel estava muito alto e o JB foi hipotecado. Acabou sendo vendido para o Conde Ernesto Pereira Carneiro, que era casado com uma moça chamada Maurina, que mais tarde teve um papel importante na grande reforma do jornal nos anos 50.


Mérito

Alberto Dines disse que o grande mérito do JB é que ele não teve períodos, ou seja, não ocorreram mudanças na composição da Redação que afetassem a continuidade do projeto de reforma: “Vários grupos de jornalistas vieram para o Jornal do Brasil de 1956 até fins dos anos 80, mas mantiveram o mesmo padrão”, lembrou o jornalista.


Dines disse que um dos aspectos importantes da edição do Jornal do Brasil era ser um veículo contínuo, comportamento que ele enxerga como demonstração de respeito ao leitor:

— O leitor quer encontrar um jornal apaziguado. O JB encontrou esse milagre: dos anos 50 à década de 90 manteve um padrão de excelência. O que mata a nossa imprensa são os surtos messiânicos, quando aparece um Messias que muda tudo achando que está avançando, mas está regredindo. No JB, cada um chegava com a sua bagagem pessoal, mas o projeto era único.

Outro aspecto importante é que o jornal era um fenômeno eminentemente carioca. O Rio era a cidade de muitos ecos, inclusive políticos. “O Rio de Janeiro, apesar de não ser mais a Capital, era o centro do Brasil”, afirmou Dines, acrescentando que “a imprensa carioca precisa perceber que precisa se revitalizar, mas fazer o mesmo com o Rio de janeiro, porque, sem isso, fica-se numa coisa artificial”.

Um pensamento defendido por Alberto Dines é de que um jornal é uma organização de estudo que se desenvolve por meio do aprendizado. Segundo ele, o Jornal do Brasil percebeu isso quando começou a administrar cursos de jornalismo, organizados pelo Departamento de Pesquisa:

— O Gabeira foi um dos primeiros nessa função quando era editor, depois Roberto Quintaes. Em seguida fizemos os cadernos de jornalismo. Então era um jornal voltado para o aprendizado, para o aperfeiçoamento. Eu acho isso extremamente importante, porque se um jornal não se aperfeiçoa, se as pessoas não o enxergam como uma organização de aprendizado não vão se apegar e fazer com que o veículo transmita conhecimento, afirmou o ex-editor do JB.

Ele lembrou que no antigo JB as equipes se ligavam, as gerações se completavam. Na sua opinião, um jornal não pode ser feito apenas por um grupo, com uma geração apenas:

— Um jornal não pode ser feito apenas por uma geração senão ele fica falando com um grupo etário, quando deveria falar para todos eles. Esse talvez seja um dos grandes problemas da imprensa brasileira e da mídia de maneira geral, que são feitas por uma geração apenas.


O Jornal do Brasil era um conjunto de gerações que se sucederam e se completaram, disse Alberto Dines. Primeiro com o grupo de 1956 e depois os outros:

— São dados que não podem ser perdidos de vista. Hoje se pratica um jornalismo onde a relação já não tem importância. No JB era ao contrário, porque a Redação podia ser mal instalada e desconfortável, mas ali havia  vitalidade, centelhas e eletricidade coletiva. Jornal é isso. Não adianta querer fazer um jornal inteligente se as inteligências não se aproximam.



O jornalista gaúcho José Silveira trabalhou no JB por mais de 20 anos, onde ocupou o cargo de Secretário de Redação, em dois períodos. Ele reforçou o que já havia sido dito por Alberto Dines anteriormente sobre o espírito de unidade da Redação do jornal. Ao se referir à sua passagem pelo diário, disse que percebeu que havia ali a compreensão “de que o jornalismo é um aprendizado diário, uma vez que os fatos não se repetem da mesma forma”.

Disse que para se obter êxito na produção de um jornal, como aconteceu com o Jornal do Brasil, é preciso lembrar que “o diálogo tem que existir entre todos os elementos da Redação e aqueles que fazem o prosseguimento dela”. Segundo ele, esse era o espírito da equipe com a qual trabalhava:

— A reforma foi feita pelo Amílcar e o Jânio, que eram os mais centrados deles e criaram uma filosofia de comportamento que, quem veio depois deles como o Dines, pôde fazer um jornal com a competência das suas intelectualidades. Quem viesse manteria o mesmo jornal, fazendo modificações que eram quase imperceptíveis, disse José Silveira.

Um outro dado importante destacado por José Silveira é que todos os grandes jornais como o Estadão e a Folha de S.Paulo, onde ele também trabalhou depois que saiu do Jornal do Brasil, é que a reforma gráfica do JB “foi tão copiada que o próprio jornal passou a copiar o que era copiado dele” (risos).


Encerrando a sua participação, Alberto Dines mandou um recado aos pesquisadores e aos estudantes de jornalismo, que estavam na platéia:

— O esforço dos biógrafos é examinar tudo o que aconteceu. O JB representou a inteligência do Rio, porque ele mesmo era fruto dessa inteligência. Renascer o Jornal do Brasil é o trabalho das novas gerações. Nós já fizemos nossa parte. Boa sorte!”

Diploma


Ana Arruda Calado era uma jovem recém-formada em Jornalismo quando foi contratada para trabalhar no Jornal do Brasil, onde ingressou como estagiária. O

chefe de Redação naquele momento era Odylo Costa, filho e Wilson Figueiredo, chefiava a reportagem. Disse que comentar esse período é sempre uma grande emoção:

— Falar do JB é sempre um prazer porque é aquele jornal que deixa saudade, com um agravante, pois foi o primeiro jornal no qual trabalhei. E o primeiro jornal a gente nunca esquece — lembrou Ana Arruda.

 Em tempos em que a categoria de jornalistas briga pela defesa do diploma de jornalismo para o exercício da profissão, Ana Arruda Calado contou uma história curiosa:

— Eu tinha cursado Jornalismo na Faculdade de Filosofia, que era uma coisa muito rara naquele tempo. Meus colegas, por exemplo, só a Mary Ventura havia se formado também em jornalismo. Os outros todos eram funcionários públicos que faziam curso superior para obter promoção. Não tinham o menor interesse em jornal. Eu fui aconselhada a não dizer que tinha feito a graduação.

 Ana Arruda recordou que ingressou como estagiária no JB em 1º de abril de 1958. Passou quatro anos no jornal, que ela diz terem sido maravilhosos. Disse que uma das coisas importantes que ela apreciava na Redação do JB é que não havia comportamento ditatorial por parte da chefia:

— Eles estavam ali para ajudar e ensinar e não para mandar os repórteres fazerem coisas absurdas. O repórter podia ter idéias. Eu dei sugestões sobre muitas reportagens que eu fiz, inclusive inaugurei uma coisa que estava meio esquecida que era a reportagem de arquivo. Fiz uma série de matérias sobre a reforma agrária, que me obrigou a freqüentar muitos dias a biblioteca da Câmara dos Deputados, que ainda era no Rio, lendo todos os projetos sobre o tema que tinham sido apresentados desde o Império.

Ela disse que uma das coisas que gosta de lembrar do tempo em que foi repórter no Jornal do Brasil era o trabalho em equipe:"Repórteres, motoristas e fotógrafos se ajudavam mutuamente". Na sua opinião, este foi o contexto que consolidou a história do jornal.


Liberdade

Na opinião do jornalista Cícero Sandroni, que é membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), falar da história do Jornal do Brasil na primeira metade do século XX tem muito a ver com liberdade de imprensa, que existiu no Brasil durante o Segundo Império:

— No tempo de D. Pedro II a imprensa era totalmente livre de censura. Inclusive quando abordavam esse assunto com o Imperador ele dizia o seguinte: “Se eu censurar os jornais, como vou saber o que os meus ministros fazem?”


Para Cícero Sandroni, com a República é que começaram os atentados contra a liberdade de imprensa, e “o Jornal do Brasil foi um dos mártires desses atentados”. Na sua opinião, “o JB não morreu por causa da internet, ele acabou por outras razões e não por força da web. Foi vítima de péssimas administrações”, disse o Acadêmico.

Wilson Figueiredo destacou que o sucesso do JB se deve à jovialidade da equipe de jornalistas que produzia o jornal:


— Eu acho que muito do sucesso que foi o Jornal do Brasil se deve à mocidade dos seus repórteres, editores e redatores, que foram se revezando. Em menos de 40 anos o jornal fez toda a sua fama.  O que me impressiona nessa juventude é que ela representava a quebra do padrão tradicional de se fazer jornal de uma maneira formal e cheia de amarrações. Quase todos os jornais daquela época (anos 50) tinham um livro com os nomes que eram proibidos de serem citados. O Correio da Manhã tinha essas listas e o Jornal do Commercio também.

Outra revolução promovida na imprensa pela equipe do Jornal do Brasil foi com a maneira de escrever, da apresentação da matéria, acabando com o chamado nariz de cera:

— Isso o JB quebrou brilhantemente com um bando de repórteres novos. Isso foi importante porque se o jornal pensava que tinha um projeto, ele tinha um sonho que vinha sendo adiado até que um belo dia aconteceu de maneira improvisada, sem planejamento.

Sem planejamento porque segundo Wilson Figueiredo o seu colega Odylo Costa, filho não era homem de planejar, “era uma pessoa de inspiração e de improviso”:

— Ele fez uma mistura que acabou dando certo, embora tenha custado uma demora da organização da Redação. Esse talvez tenha sido o grande pecado do Odylo, não ter sido o organizador daquilo que ele criou com espírito de liberdade. Naquele tempo ainda havia uma restrição, que era o próprio jornalismo formal, com textos cheios de mesuras, afirmou Wilson.



Wilson Figueiredo falou com entusiasmo que o JB quebrou uma série de paradigmas na imprensa brasileira, a partir dos anos 60:

— O jornal criou uma irreverência de teorias, que se consagrou quando lançou o “Caderno B”, que prestigiava as coisas do Rio de uma maneira diferente dos outros jornais da época. O carnaval ganhou uma página inteira passou, com a história das figuras que passavam pelas escolas de samba, os compositores, os cantores. O jornal começou a usar isso como matéria viva e não como texto de favor, contou o ex-Diretor de Redação.


Acervo

Na segunda mesa do dia, entitulada “Jotabenianos: a memória afetiva e a política da redação”, contou com a participação de Sandra Chaves, Alfredo Herkenhoff, Agnaldo Ramos, Flávio Pontes, Romildo Guerrante e Evandro Teixeira, que contaram boas e velhas histórias, e lamentaram a situação atual do jornal. Apesar disso, manifestaram seu sentimento, que a princípio permanece vivo dentro de cada “ex-jotabeniano” daquela época.


Sandra Chaves, autora do blog ÁlbumJotaBeniano, contou como surgiu a ideia, a partir de uma foto enviada peã colega Tânia Rodrigues, que despertou nela a vontade de reunir outras fotos históricas da época de ouro da redação. A plateia presenciou depoimentos emocionantes de cada um, e uma exibição de fotos históricas e marcantes de Evandro Teixeira.


O veterano repórter-fotográfico Evandro Teixeira apresentou uma seleção das melhores fotos que produziu ao longo dos 47 anos em que trabalhou para o jornal. Disse que tem muito orgulho de ter feito parte da bem-sucedida trajetória da fotografia no Jornal do Brasil, cujo acervo “é um dos mais importantes da imprensa brasileira”:

— O JB sempre foi o berço do jornalismo brasileiro e da fotografia em especial. Por ali passaram grandes jornalistas e fotógrafos. Trata-se de um veículo soube valorizar a fotografia, afirmou Evandro.


“A primeira página do Jornal do Brasil era a vitrine do jornalismo nacional”, afirma Evandro Teixeira, acrescentando que o veículo sempre teve o brilhantismo de mostrar da melhor maneira a realidade dos fatos, “desde os dramas de enchentes, problemas sociais no Brasil e no mundo, até o carnaval”.


Evandro Teixeira falou que aprendeu muito de fotografia trabalhando no JB. Fez coberturas importantes como Copas do Mundo, Olimpíadas e as visitas da Rainha Elizabeth e do Papa João Paulo II ao Brasil. Acha difícil indicar qual teria sido a sua melhor foto, mas deixa escapar que sente uma emoção diferente com a cobertura da morte do poeta Pablo Neruda:

— Aconteceu durante uma reportagem que eu fui fazer sobre golpe militar no Chile, em 1973, onde eu tive a honra, o prazer, alegria e a tristeza ao mesmo tempo de ter sido o único fotojornalista a fotografar o Neruda morto. O JB me proporcionou tudo isso. Ali eu vivi momentos importantes da expressão do fotojornalismo.

Filme

O segundo dia do seminário “O JB que nós amávamos”, começou com discurso do Presidente da ABI Maurício Azêdo, sobre a importância do evento e a responsabilidade dos jovens estudantes presentes, pelo que será do Jornalismo nas próximas décadas. Em seguida, foi exibido o programa do Observatório da Imprensa de 20 de Julho deste ano, sobre o fim da versão impressa do Jornal do Brasil.

Após o programa, a plateia assistiu ao vídeo “Av. Brasil, 500”, de Rogério Reis, com fotos da antiga sede do jornal na Avenida Brasil, ao lado de fotos históricas da redação ainda em funcionamento.

A primeira mesa de debates do dia teve como mediador Gilberto Menezes Cortes, e a participação de Paula Máiran, ex-repórter do JB, Suzana Blass, Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, e Nilo Dante, que trabalhou no jornal em diversas épocas diferentes, inclusive durante a reforma gráfica do jornal na década de 50.

Menezes Cortes abriu a discussão sobre “As Origens da Crise”  lembrando do início da perda de leitores jovens e da concorrência desleal do O Globo nos classificados. Ele falou também das consequências da redução de profissionais na redação e de correspondentes internacionais, que chegaram a ser 15 no Jornal do Brasil. Cortes também criticou o jornalismo preguiçoso feito na internet, e fez uma crítica: “Jornalismo acomodado não existe”, disse.

aula Máiran, que começou justamente pelos classificados, contou um pouco de sua trajetória no jornal, e os sintomas da crise que presenciou durante a década de 90, até seu pedido de demissão em 2002. Ela criticou a falta de planejamento e ações de marketing do veículo, além da soberba de não aceitar diminuir o preço dos anúncios. Segundo ela, esses fatores, aliados à tática agressiva de O Globo e desvios financeiros de funcionários do próprio jornal, contribuíram diretamente para a falência do jornal como era.



Nilo Dante, através de exposição de imagens sobre a história e o futuro da imprensa, citou problemas atuais, com críticas e comentários. Ele falou sobre questões cruciais para a decadência não só do JB, mas também da circulação de outros jornais impressos no Brasil. Para ele, a crise começou em 1983 e se agravou pela “administração inepta e predadora”. Classificou ainda os donos de jornais de hoje como “senhores feudais da informação”.



Paula ainda mencionou fatos importantes como o elitismo e o racismo presentes em sua época de JB, na qual ainda existia a proibição de fotos de negros na primeira página, por exemplo. Em um encerramento esperançoso, ela levantou alternativas para salvar o jornal, e disse ainda acreditar em uma mudança, como destacou: “Nada deve parecer natural, e nada deve parecer impossível de mudar”.


On-line


A segunda mesa de debates do dia 21 foi sobre o futuro do jornal impresso. Contou com a presença por vídeo conferência de Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do Grupo Estado; Caio Túlio Costa, ex-Folha de S. Paulo, professor universitário e consultor em novas mídias; e Rosental Calmon Alves, professor da Universidade do Texas, e um dos que inovaram ao colocar o JB na internet em 1995. Pessoalmente, participou da mesa Orivaldo Perin, editor executivo do Globo, também ex-Jornal do Brasil.


O discurso dominante da mesa foi sobre a necessidade de reinvenção do jornal impresso, a partir de novas formas de abordagem, gestão e de adaptação à nova configuração atual da informação e comunicação. Gandour sustentou a necessidade da convivência e convergência entre as diferentes plataformas, sem abandonar nenhuma totalmente. Defendeu também um novo modelo de gestão empresarial, adaptado às novas tecnologias como os Tablets e Ipads, pelo alto custo agregado da produção de um jornal impresso.


Caio Túlio concordou com Gandour sobre a necessidade de uma nova lógica empresarial, e alertou para o desafio enfrentado atualmente das mídias interativas e o “jornalismo colaborativo”, que deu às pessoas o poder de jornalistas. Tal novidade, segundo Caio, faz com que a prática jornalística seja repensada, em termos de apuração e credibilidade. Perin apontou para a possibilidade de o jornal se tornar apenas um curador de notícias dentro desse cenário.


Rosental, por sua vez, chamou atenção para o que classificou de “enorme revolução sem paralelos na história da humanidade”, que diz respeito à grande quantidade de informação a que estamos expostos hoje. Ressaltou ainda que não se deve ignorar tais mudanças, e aposta nas mídias sociais como possibilidade de democratização da informação.


Para ele, apesar da imensa desigualdade social ainda existente no Brasil, as novas tecnologias digitais podem ser entendidas como uma ferramenta de inclusão e não de exclusão social. E dá o exemplo do aumento do número de celulares adquiridos por pessoas mais pobres.


Orivaldo Perin comentou que mesmo com a queda de circulação, o jornal impresso ainda representa 95% do faturamento do O Globo, apesar do crescimento da participação da Internet nos últimos anos, e do sonho de qualquer dono de empresa de informação de ter um veículo sem a base industrial, para diminuir os custos.


Futuro


Em sua avaliação sobre os novos rumos do Jornalismo, Rosental concluiu que “o jornal impresso sozinho está morto. Dependerá da criação de uma nova estrutura não centralizada no papel, capaz de entender a nova lógica”. Acrescentou também o advento das redes sociais como o Twitter, no processo de integração entre a internet e o jornalismo como um todo.


Perin citou a integração física das redações do impresso e do on-line no O Globo como exemplo de tendência para o futuro. Mas levantou o contraponto de que a internet também não sobrevive sem a credibilidade das grandes empresas de comunicação, que trazem maior quantidade de acessos a seus sites: “Os grandes portais de informação têm por trás uma marca de papel”, afirmou o jornalista.


Rosental prevê que o jornal no papel não desaparecerá, assim como não desapareceu após o surgimento da TV e do Rádio. O desafio de agora é se adaptar à web e às outras mídias digitais:

— O jornal vai continuar uma tendência que já vinha tendo nas últimas décadas de ser mais analítico e explicativo, mais prazeroso de ler, como as revistas semanais faziam, afirmou.

Sobre essa mudança, Orivaldo Perin acrescentou que deve ser cuidadosa, e se adaptar ao novo tipo de leitor. Outra transformação essencial citada pelo editor do Globo foi sobre a visão dos anunciantes, ainda muito dependentes da mídia impressa.



 * Avistado no site da Associação Brasileira de Imprensa em 24 de outubro de 2010.

domingo, 24 de outubro de 2010

Editorial: A vitória de Dilma Rousseff é a vitória de Lula


Democracia no Brasil em 2010 com emoção 

O homem não é passarinho, o homem é carcará, pega pra matar e come. E não some, ergue as asas sobre nós.

José Serra, com apoio das quatro famílias, agrediu milhões de eleitores ao se dizer vítima de um governo que, agressivamente, propiciou de fato a chamada inclusão social: mais comida, mais moto em 60 meses a 89 reais por mês, mais otimismo, manutenção da estabilidade da moeda, ao manter os fundamentos macro do governo anterior. No último ano do segundo mandato de FH, éramos dez milhões de computadores. No último do segundo de Lula, somos sessenta milhões de computadores.

Lula não é Padim Ciço nem milagreiro. Lula Lula não é Heloísa Helena nem Marina. Lula é governabilidade. O Brasil é o lado oculto da China, nossa moeda do outro lado,  nosso maior parceiro comercial, mercado bilateral suplantando as trocas com os Estados Unidos. Lula dobrou o número de universitários. Mais aço, mais automóvel, mais microondas, mais celular, mais feijão, feijão! E menos Heloísa Helena, menos Arthur Virgílio, menos DEM, menos falsos moralistas, menos pruridos puristas, menos amém.

  Serra teve a seu favor os escândalos da corrupção. Mas em 2006, o Mensalão de 2004 e 2005 não lhe permitiu coragem sufiicente para desafiar Lula. Entregou Geraldo à fera. Não sou petista nem lulista. Votei Geraldo no primeiro turno e Lula no segundo. Eu e uns quatro milhões fizemos isso. Mandamos um sinal. Agora, milhões mandaram um sinal votando em Marina no primeiro turno, mesmo sem confiar na evangélica fundamentalista  que traiu o catolicismo que a tirou da miséria amazônica, a jaguatirica do Acre em pele de cordeira, seu Acre, onde foi a mais menos votada entre os quatro grandes. Traiu Lula. Confiança zero.

  Depois dos escândalos, depois do aborto, depois de tanto apoio, manchetes simpáticas, Serra, vendo os números reais das pesquisas, tentou a última cartada, uma notícia revolucionária: incidente de rua. Se deu mal. A Praça Castro Alves é do povo, como o céu é do avião.O calçadão de Campo Grande é dos mata-mosquistos, das bolin has de papel, das fitas crepes, das emoções. Nas ruas do Brasil, a discussão Serra X Dilma se dá num clima de paz. Confraternização. Gente querida fazendo opções.

Claro, numa visão chapada, superficial, interpretação das manchetess, o governo é corrupto, e os petistas são violentos, arrogantes, ameaçam a democracia. Mas foi a democracia que levou Lula ao poder. É a democracia que faz a sua nossa sucessora.

Problemas sim, há... Sempre haverá corrupção, que haja menos e seja mais visível. Sempre haverá miséria, que haja menos, somos inimigos da miséria. Sempre haverá burocracia, somos inimigos,  e a internet ajuda a reduzi-la, sempre haverá injustiça, que haja menos, reformas já, pesadíssima carga tributária, judiciário lerdo... Sim, sempre haverá problemas, que saibamos compreendê-los e resolvê-los sem perder de vista que a prioridade é mais comida, mais educação e mais saúde. Comida Lula já nos deu. Educação melhorou um pouco, mas ainda é muito pouco. Saúde deixa a desejar.

 Estamos em pleno ciclo da Família Silva de que falava 50 anos atrás o sensibilíssimo Rubem Braga. Que Dilma, tão parecida com o querido Serra, rebelde na juventude,  hoje tecnocrata, arrogante, autoritária no trato pessoal, possa honrar a missão que Lula lhe confiou e que nós referendamos. Que possa reduzir os nossos dramas, tanta injustiça, e fazer avançar a brasilidade, com tolerância num país tão diversificado, que a querida Dilma tenha saúde para não entregar de bandeja o poder a alguns desses aliados oportunistas, sempre de plantão para dar o bote, como Sarney, ontem, e Michel Temer, agora.

 Sim, corremos riscos. Não sou petista nem lulista, nem dilmista nem serrista. Sou democracia. Meu voto vale ouro.

 Por Alfredo Herkenhoff

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Todas as bolinhas do pretendente: 50 frases do atentado a José Serra

Eu e meu twitter rolando na relva 

 Por Alfredo Herkenhoff, Correio da Lapa

O Twitter no twist da bolinha:

Bolinha de papel assassina

Serra foi ao Hospital Samaritano ganhar uns pontos que perdera pra Dilma

Ministério da Saúde adverte: bolinha de papel causa tontura e náuseas em políticos mentirosos

Se fosse um aviãozinho ia dizer que foi ataque terrorista de Dilma Chavez com Bin Laden


Quem com bolinha fere a verdade, com bolinha será ferido


Se bolinha de papel causa um trauma, imagina um grito de Hugo Chavez ou de Hillary Clinton


Bolinha de papel na cabeça leva Serra a cancelar a agenda de shows
Jô Soares logo mais: Uma bolinha de papel conseguiu derrubar Serra, mas que força tem essa bolinha ein!
Manchete da Veja: “Dilma Rouseff fez treinamento de lançamento de bolinha de papel na epoca da guerrilha"
Tudo bem, foi trauma de bolinha, mas como hipocondríaco, Serra não gosta de  geneérico, nada popular, preferiu tomografia no carissimo Samaritano


Novo kit caça-vampiro: alho, crucifixo, estaca e bolinha de papel

Bolinha de papel, que papelão!

Era um Zé Serra de bolinha tão pequenininho que na palma da mão se escondia

Com a bolinha de papel, Serra agrediu a lei da física


Tontura... Náuseas? Acho q a bolinha de papel engravidou o Serra.
Quem é mais imbecil, quem jogou ou quem simulou?

Serra enlouquece com a bolada e vai se tratar em Barbacena, cantarolar Serra da boa Bolinha
Pra quem e diz professor deveria estar acostumado com bolinha na cabeça

Serra pede ao TSE direito de respsota: quer atirar bolinha na cabeça de Dilma


Eu que sou filho de um pai teimoso descobri maravilhado que sou mentiroso, feio, desidratada e infiel, bolinha de papel...”. (da música Velho Bandido, do grande e agora profético Sergio Sampaio de Eu quero é botar meu bloco na rua...)

   Eu não vou á escola, vou tirar 2 dias de repouso pela bolinha de papel que me acertaram ontem

Diante da grave crise institucional, papel Chamex se declara neutro e pede calma aos beligerantes
Primeiro ato do Serra como presidente da UNE foi proibir guerra de bolinha de papel dentro da sala de aula
Médico do Samaritano recomenda a Serra repouso de quatro anos

Não se larga uma bolinha ferida no calçadão de Campo Grande, manda pra perícia, como fez Berlusconi ao ser atingido por uma estatueta do Duomo em Milão


Fanáticos do PT atacam  Serra com bolinha de papel

Todas elas (as frases) estão erradas, bolinha é de pingue-pongue

A Globo não contava com a astúcia do SBT e, para implicar com a audiência de Chavez, chamou a bolinha de bobina

"Atire a primeira bolinha de papel quem nunca errou!" (José Serra, )


Atiraste uma bolinha em quem só te fez tanto bem (Serra)

 Bolinha de papel não pode, paulada em professor, poooodeee!

Ainda bem que foi uma bolinha de papel, se fosse bolha de sabão Serra diria que o PT usa armas químicas


Depois de recomendação de repouso absoluto, Serra de pé deu coletiva para a TV Bolinha

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Lula e o medo dos políticos diante da grande imprensa

DEU NO PORTAL DAS ORGANIZAÇÕES, O G1:

Lula cobra 'verdade' da imprensa


Lula participou de premiação promovida pela revista 'Carta Capital'.

Por Maria Angélica Oliveira


 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a atuação da imprensa na campanha presidencial ao participar na noite desta segunda-feira (18), na capital paulista, de cerimônia da premiação promovida pela revista "Carta Capital". Em discurso a empresários ao final da premiação "As Empresas Mais Admiradas do País", Lula disse que "ninguém tem que provar nada" no país. "É só acusar", completou, cobrando "verdade" dos veículos de comunicação."Enquanto a classe política não perder o medo da imprensa, a gente não vai ter liberdade de imprensa neste país", afirmou o presidente.

 Lula também criticou decisão de um ministro do Tribunal Superior Eleitoral que suspendeu a distribuição da edição de setembro do Jornal da CUT (ano 3, número 28) e a divulgação do conteúdo da publicação no site da central sindical. A proibição resultou de pedido da coligação que apoia a candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência. Segundo a coligação, a CUT e outras entidades sindicais estariam patrocinando a produção de "farto material" impresso para a promoção da candidatura de Dilma Rousseff (PT). "Ontem uma revista da CUT foi proibida de circular neste país porque trazia a foto da candidata Dilma na capa. Eles que falam em democracia, em liberdade de expressão e de imprensa", disse Lula, em referência à oposição.
 Em outro momento do discurso, o presidente criticou a campanha de Serra ao apontar "um leilão de benefícios" em curso na disputa. Também sugeriu que a imprensa seja acrítica em relação a promessas de campanha da oposição.

"Como é fácil prometer em eleição, e eu não vejo as críticas necessárias à irresponsabilidade. Quando eu queria dar 2% de aumento para os aposentados eu estava quebrando a Previdência. Eu vejo na TV alguém dizer: 'eu vou dar tantos por cento e sei como faz e tem dinheiro', e ninguém fala nada, como se valasse a mentira sobre a verdade", disse Lula, em crítica à promessa de Serra, feita na reta final do primeiro turno, de reajustar as aposentadorias em 10%. Além do reajuste, Serra também prometeu salário mínimo de R$ 600 e uma parcela extra ao final do ano para beneficiários do Bolsa Família.

Dilma Rousseff receba apoio maciço de artistas e intelectuais

Dilma Rousseff, recebeu apoio de artistas nesta segunda-feira, durante encontro com representantes da classe cultural no Rio de Janeiro. Atores, músicos, escritores, cineastas e intelectuais assinaram u
documento, que contava com mais de 10 mil assinaturas. Entre os presentes estavam o compositor Chico Buarque e o arquiteto Oscar  Niemeyer que sentaram-se à mesa, ao lado de Dilma.

A candidata discursou durante 54 minutos e defendeu as políticas de inclusão adotadas durantes os oito anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principalmente nas áreas sociais e da educação. - 


Somos a soma de gerações que vem sonhando o Brasil, como Oscar Niemeyer, sonhando de décadas mais antigas. Eu comecei a sonhar nos anos 60. Era o sonho que o Brasil tinha de mudar, não podia ser de extrema desigualdade - afirmou Dilma à platéia, que lotou os 926 lugares do Teatro Casa Grande, palco de lutas históricas durante a ditadura militar (1964-1985). Quem não conseguiu um lugar, ocupou os corredores e escadas. Uma parte das pessoas não conseguiu entrar e assistiu do lado de fora do teatro, por um telão. Dilma fez um discurso marcado pelas comparações entre os governos anteriores e ressaltou os compromissos assumidos pelo governo Lula. - Ninguém respeita quem deixa uma parte de seu povo na miséria. Eu sei o tamanho do peso que eu carrego. Sei que agora é minha vez e vou honrar essa missão - afirmou. Também estavam presentes personalidades como Beth Carvalho, Leonardo Boff, Alcione, Fernando Morais, Wagner Tiso, Alceu Valença, Marilena Chauí,  Emir Sader, Amir Hadad, Debora Colker, José Celso Martinez, Yamandu  Costa, Diogo Nogueira, Elba Ramalho, Rosemeri e Paulo Betti. Chico Buarque falou brevemente e demonstrou apoio ao projeto de governo, principalmente na área externa. - Temos um governo que não fala fino com Washington, nem fala grosso com a Bolívia e o Paraguai - considerou o compositor.

Coube ao escritor e teólogo Leonardo Boff o principal discurso da noite, que antecedeu o de Dilma. O ex-frei ressaltou durante 40 minutos o que ele  considerou avanços do governo Lula e pediu continuidade política. - Se a esperança, com o Lula, venceu o medo, agora a verdade vai vencer a mentira - disse o teólogo.

domingo, 17 de outubro de 2010

Serristas e Dilmistas, Uni-Vos!

Inúmeras pessoas maravilhosas que admiro - e entre estas algumas pelas quais nutro sentimentos amorosos - vão votar em José Serra. Que o meu voto diferente não impeça jamais de saudarmos a democracia. Voto em Dilma e creio que vai dar ela na passarela do Planalto, na rampa do futuro...
E seja o que Deus quiser!
Confraternizemo-nos!
Serristas e Dilmistas!
Eu voto levemente na mulher a pedido do homem. 
(Por Alfredo Herkenhoff)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O casal amoroso, o mais feliz do mundo

Com enorme satisfação recebi uma série de fotos dos queridos Edégar de Oliveira e a linda Lia, gaúchos de todas as milongas, casal amoroso, apaixonado, de quem tenho a honra de ser amigo e admirador há de´cadas, pais de uma prole grande, generosa, a querida Magrinha, Aline, Ernesto e mais uma penca, e ainda os netos ...e bisnetos.... Ah...! Pensar que Lia era super amiga do nosso saudoso Sérgio Sampaio, como nos divertimos nos Anos 70! Lia sabia e sabe tudo do melhor de Sérgio e Roberto Carlos, o Rei! Alô Cachoeiro! Pensar nas bodas de ouro e, mais recentemente, há alguns anos, bodas de diamante, emoções eu vivi... Quanta Festa! Gaúchos e cariocas... Pensar que dias atrás fui visitá-los na São Vicente, um rápido e bom bate-papo com ele, ela no CTI, como é frágil a vida, como é intenso ou eterno o amor, e agora essa imagem, ambos internados na Gávea... Nenhum aço da Gerdau ao qual ele se dedicou será mais íntegro e resistente do que o afeto que a vida desses dois me demonstra, seja nos bons momentos festivos, seja nessa luta para curtir mais e mais... Juntinhos... Sempre um pouco mais.... E aqora os vejo assim tão delicadamente densos... O Amor é tudo! Beijos, queridos!

(Por Alfredo Herkenhoff) 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

ABI organiza seminário e discute o jornal do futuro

O JB QUE NÓS AMÁVAMOS
ABI organiza seminário e discute o jornal do futuro

(Deu no site Observatório da Imprensa em 12/10/2010)

O fim da edição impressa do Jornal do Brasil motivou a ABI a organizar um seminário para discutir presente, passado e futuro: a importância desse jornal mais que centenário para a história da imprensa brasileira, o convívio na Redação, as coberturas mais relevantes, as razões da decadência e as perspectivas, que ultrapassam o caso específico e exigem uma reflexão sobre o futuro do jornal impresso em geral, no contexto atual de queda de circulação e de convergência tecnológica.

"O JB que nós amávamos" apela, naturalmente, à memória afetiva que une gerações de jornalistas – de que um exemplo é o blog "Jotabenianos" – e leitores identificados com o que era o "seu" jornal de tempos atrás. Convida, portanto, ao reencontro de antigos colegas, mas é também uma rara oportunidade para os jovens estudantes de Jornalismo conhecerem melhor a história desse jornal, em contato direto com profissionais que o transformaram numa referência para a imprensa brasileira.

Debates, filmes, fotos

Até o momento, estão confirmadas as presenças de Alberto Dines, José Silveira, Wilson Figueiredo, Ana Arruda, Romildo Guerrante, Sandra Chaves, Nilo Dante e Alfredo Herkenhoff. Autor de Memórias de um secretário: pautas e fontes, lançado há pouco mais de um mês, Alfredo apresentará agora seu livro ao público estudantil.

Além dos debates, haverá exposição de fotos, exibição de programas do Observatório da Imprensa sobre o JB e a projeção de dois breves documentários: Um moço de 74 anos, de Nelson Pereira dos Santos, sobre o processo de produção do jornal nos anos 60, da redação à distribuição, passando pela gráfica – notável testemunho de uma época, precioso especialmente para quem nasceu na era da internet e nem desconfia de como era fazer jornal naquele tempo – e Av. Brasil, 500, do fotógrafo Rogério Reis, em que as imagens dos escombros da antiga sede do JB dialogam com outras de coberturas marcantes, como as das campanhas da Anistia e das Diretas Já.

Será também exibido o trabalho do professor Ildo Nascimento, da UFF, sobre a famosa reforma gráfica do fim dos anos 50, que estabeleceu um novo padrão para o jornalismo brasileiro.


Programação

O seminário será nos dias 20 e 21 de outubro, das 16h às 21 horas, no auditório do 9º andar da ABI (Rua Araújo Porto Alegre, 71), com entrada franca. Os debates começam às 17h. A programação é a seguinte:


Dia 20, quarta-feira: 
Evocações e análises

16h: Exibição do programa do Observatório da Imprensa sobre os 109 anos do JB, seguido da apresentação de trabalho sobre a reforma gráfica do jornal

17h: Debate: um jornal que fez história

18h45: Exibição do curta Um moço de 74 anos, de Nelson Pereira dos Santos

19h: "Jotabenianos": a memória afetiva e política da Redação

21h: Lançamento do livro Memórias de um secretário: pautas e fontes, de Alfredo Herkenhoff


Dia 21 de outubro:
E agora?

16h: Exibição do programa do Observatório da Imprensa sobre o fim da edição impressa do JB e do vídeo Av. Brasil, 500, de Rogério Reis

17h: Debate: as origens da crise

19h: A saída para o online e o futuro do jornal impresso

A ameaça a João Gilberto no Facebook e a disputa entre Serra e Dilma

Antonio Miranda A que ponto chegamos: João Gilberto, gênio da música e orgulho do Brasil, acaba de ser ofendido e ameaçado de morte - às 22:33h do dia 10.10.2010 - por um fake petista, codinome Cláudio Meira - cujo perfil já desapareceu do FB - porque "ousou" criticar a agressividade da Dilma no debate. Serra acaba de ganhar um ilustre apoio. Nós, a certeza de que o lulofascismo só tende a ficar mais extremista. Pobre de nós!
Ontem às 02:23 · ·
    • Philippe Sacramento Lulofascismo? E a ditadura do empresariado que sempre houve durante o governo do PSDB ? eu sou anti tucano e anti petista..
      Ontem às 02:29 · · 1 pessoaCarregando...
    • Joanna Art Meu Deus acabo de ler, sinto, sinto muitissimo, que coisa absurda essa?precisamos acalmar Joãozinho, ele não pode passar por isso, stress é muito prejudicial à saude! Estou indignada mais uma vez...cada hora é um tipo de ameaça? nao ha respeito? Precisamos tomar cuidado aqui nesse espaço, ha que ser seletivo na hora de adicionar pessoas, bloquear esses inconsequentes, covardes. Estou revoltada, triste, chocada com tudo. Antoninho! Tenha uma boa noite querido. Paz e Luz a todos nós!
      Ontem às 02:34 · · 2 pessoasCarregando...
    • Antonio Miranda
      Lulofascismo, sim. Também tenho sido vítima dele. Acaso não tenho o direito de votar livremente? Não me consta, Philippe, que nenhum empresário tenha a qualquer tempo ameaçado o João Gilberto de morte. Fiz um registro indignado e você, nada... solidário ao João, quer discutir ideologia uma hora dessas??!
      Abraço, Joanninha. Vai ser daí pra pior. Lamentável. Todo carinho e solidariedade ao João.
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      Ontem às 02:44 · · 3 pessoas3 pessoas curtiram isto.
    • Philippe Sacramento
      Meu deus.... foi só um idiota qualquer. A internet tá cheia dessas pessoas. O que precisa fazer é que o João entenda a pequenez da coisa, ao invés de inflar mais ainda.
      E nem sabemos ainda a identidade da pessoa que o ameaçou, se de fato... tm uma ligação com o PT.Ver mais
      Ontem às 02:47 ·
    • Antonio Miranda Só hoje, tive que excluir dez do meu perfil, que não aceitam eu ter votado na Marina e ter migrado pro Serra no segundo turno. O nome dessa patrulha é fascismo. Aos 17/18 anos combati a ditadura militar, fui preso, processado e levei porradas na luta pela democracia, pela anistia, pela constituinte, pela liberdade de expressão. Respeito a opção de todos e exijo respeito para as minhas. Infelizmente, Philippe, nem todos pensam e agem assim. Os ânimos estão acirrados e francamente não vejo eleitor do Serra ameaçando ninguém. Lamento.
      Ontem às 02:53 · · 8 pessoasCarregando...
    • Joanna Art
      Senhor, NÃO quero ver nosso mestre sofrer com essas coisas agora, ele que tem tanto carinho e respeito por todos nós ...que tristeza, ele nao merece isso de forma alguma...que lamentavel é esse acontecimento. Estarei pedindo a Deus pra que ...ele descanse em paz essa noite, que possa ter calma, paz no coração, cada hora é uma coisa que acontece com ele? tudo por conta de certos dementes nesse FB, ha que tomar cuidado por aqui, nunca pensei que algo tão horrivel pudesse se passar. Lamento!! Lamento!!!precisamos ajudar Joãozinho, acalmar seu coração Antoninho agora, JÁ! Beijos no seu coração E TODA SOLIDARIEDADE AO NOSSO MESTRE!!!!!Ver mais
      Ontem às 02:54 · · 1 pessoaCarregando...
    • Philippe Sacramento
      Antonio, eu respeito a sua decisão pelo Serra. e me baseio naquela frase de montesquieu "posso nao concordar com nenhuma palavra do que voce diz, mas eu darei a vida pra que voce possa dar a sua opiniao"
      mas vc n pode culpar o PT, porque al...gum eleitor da Dilma fez burrada.
      é injusto.
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      Ontem às 02:55 · · 1 pessoaCarregando...
    • Claudia Corbisier Você nunca ter visto Antônio, não quer dizer que não haja! eu já vi, já sofri ameaças, e sei de gente do que está sendo comprada pelo PSDB pra fazer esse tipo de baixaria.
      Ontem às 03:01 ·
    • Antonio Miranda
      É o conjunto da obra: Zé Dirceu incitando os petroleiros baianos a radicalizar o "futuro" governo Dilma; Franklin Martins armando o bote pra censurar a imprensa; corrupção na Casa Civil aparelhada pelo braço direito da Dilma (ela e o Lula, ...claro, não viram nada, não sabem de nada); a arrogância do Lula querendo exterminar partidos e a opinião pública; o uso descarado da máquina do governo (pelos meus cálculos, só no primeiro turno as viagens e comícios do Lula custaram R$ 1,2 bilhão, por baixo); esquema de corrupção na Telebrás e na Petrobras etc, etc. E ainda querem calar minha boca e decidir meu voto!Ver mais
      Ontem às 03:02 · · 3 pessoasCarregando...
    • Antonio Miranda Olha, Cláudia e Philippe, agradeço os depoimentos, mas vou dormir. Estou exausto e triste. Só vim manifestar meu apoio ao João, no meu espaço virtual. Não tenho condições de debater uma hora dessas. Boa noite aos dois. Fiquem bem.
      Ontem às 03:05 · · 3 pessoas3 pessoas curtiram isto.
    • Claudia Corbisier Boa noite, durma bem
      Ontem às 03:06 · · 1 pessoaCarregando...
    • Philippe Sacramento boa noite, antonio.
      Ontem às 03:07 · · 1 pessoaCarregando...
    • Joanna Art Boa noite querido, fique em paz, bom descanso, amanha será um novo bright, great day. paz e amor sempre Toninho!!!! Sweet dreams!!!!
      Ontem às 03:17 · · 1 pessoaCarregando...
    • Nilza Bellini tá cheio de gente doente
      há 21 horas · · 1 pessoaCarregando...
    • Hugo Gaspar
      Nessa eleição, principalmente, as pessoas estão se atacando gratuitamente, de forma imatura, inclusive os candidatos a presidente (os 2 líderes nas pesquisas principalmente, pessoalmente ou via acessores, em off ou não ) Eu por exemplo ten...ho amigos que gosto muito e não deixarei de gostar, familiares, sogra e outros que votam diferente de mim e para falar a verdade tudo vira motivo de brincadeira ( crítica, falo do tom ) e piadas nos almoços de domingo. Mas em hipótese alguma alguém ataca pessoalmente, isso sim imperdoável, como o lunático acima fez com o João.Ver mais
      há 19 horas · · 2 pessoasCarregando...
    • Atelier Simone Meriguetti
      É isso aí, Hugo! Esse é o espírito da coisa. As pessoas esquecem que nosso atual regime político é o democrático. Cada um tem o direito de expor sua opinião. Sem se esquecer de que, nosso direito termina quando começa o do outro. Tenho vist...o pessoas agredindo verbalmente amigos de longa data por causa de Serra, Lula, Dilma...eles nem sabem que nós existimos...eles estão mais preocupados em "garantir" o deles e ponto final.Jamais abalaria os direitos à liberdade de expressão do meu próximo e a minha própria, para favorecer qualquer político.
      O Antônio sempre sábio...saiu da conversa na hora certa! Abs meninos!
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      há 18 horas · · 2 pessoasCarregando...
    • Hugo Gaspar
      é Simone, o Antonio é light, gentil e maduro, mesmo tendo posicionamentos definidos.

      É assim que tem que ser !

      Fico pensando que quem se apaixona visceralmemente e perde a autocrítica da própria paixão, por uma tese, uma ideologia ou até um ...time de futebol quer mais é uma muleta para justificar sua própria vida e suas frustrações.Ver mais
      há 18 horas · · 3 pessoasCarregando...
    • Beatriz Romaniuk Pereira Até que ela iria matar criança ela escutou, ela que acaba de ser avó. Tudo tem limite.
      há 18 horas ·
    • Atelier Simone Meriguetti O Antônio é um gentleman! Disse bem, Hugo. Por causa desses radicalismos é que existem os crimes passionais. O indivíduo começa a achar que as idéias, as preferências, ...enfim, que só ele sabe das coisas, só ele tá certo, então, esse posicionamento resulta em obssessão. Um obsecado só enxerga a sí próprio. Bom dia, amigo!
      há 18 horas · · 1 pessoaCarregando...
    • Hugo Gaspar Debate Dima e Serra na Band...Eu votaria no Boechat, por Emar Batalha rsrsrsrsrsrs...concordo!
      há 18 horas · · 1 pessoaAtelier Simone Meriguetti curtiu isto.
    • Eliézer De Albuquerque Tavares
      Não sei o que cada um entende por liberdade de opinião, mas por conta de uma pessoa destemperada você esta chamando todos os apoiadores de Dilma de lulofacistas, você acha isto justo? Se não me engano já vi outro termo usado por você de “pe...tralhas”, e confesso que já usei um outro termo “tucanalha”, que daqui pra frente não usarei mais, pois tenho certeza que a maioria filiada ou eleitores do PSDB é gente digna como a maioria absoluta dos brasileiros. Se um dirigente ou representante de um partido teve alguma atitude não Republicana, ele deve ser culpabilizado, e não aqueles que não tiveram nenhum envolvimento com o fato. Seria bom que todos mudássemos o tom e o endereço das críticas.Ver mais
      há 18 horas · · 2 pessoasCarregando...
    • Hugo Gaspar Concordo com o Eliézer, então porque eu voto na Dilma, quase 50% do eleitorado brasileiro que vota no Serra é de gente menor ? Claro que não, aliás voto Dilma e posso me decepcionar, não gostar, o que será natural...como quem vota no Serra também. É da política. Essa coisa não pode virar fanatismo de jeito nenhum.
      há 18 horas · · 1 pessoaCarregando...
    • Hugo Gaspar quanto as expressões do Antônio, Eliezer, tenho absoluta certeza que ele não generaliza. Elas tem endereço certos e definidos, é para enfatizar seus argumentos...mas vc chamou atenção para uma coisa correta : também não brincarei mais com coisas relacionadas ao Serra e tucanos de forma ofensiva ( tb já brinquei) deixa para o debate rsrsrsrsrs ainda temos alguns pela frente.
      há 18 horas · · 1 pessoaCarregando...
    • Hugo Gaspar Caro amigo Antonio, é pautar a concepção que temos de uma pessoa pelo candidato em que ela vota ou pela religião que ela professa não é recomendável. Se 100% das pessoas fizerem uma retrospectiva e se auto avaliarem por quem elas votaram nos últimos 10 anos, se sentirão culpadas por isso, e os analistas irão ganhar a maior grana para curar depressão e sentimento de culpa de milhões por aí....rsrsrsrsrsrs é só começar a lembrar : votamos e brigamos por cada porcaria esses anos todos né ? valeu a pena agredir alguém por eles ?
      há 18 horas · · 1 pessoaCarregando...
    • Beatriz Romaniuk Pereira Eliézer De Albuquerque Tavares e Hugo Gaspar: Parabéns!!! Palavras com bom senso e lucidez.Precisamos de mais respeito e perder mais tempo discutindo idéias para a evolução do nosso país.
      há 17 horas · · 1 pessoaAtelier Simone Meriguetti curtiu isto.
    • Gilza Araujo Araujo Não é correto nenhum tipo de perseguição nesse nivel ou em qualquer outro. Mas Joao Gilberto pode ser considerado gênio da música , mas ogulho do Brasil (vírgula), pra mim ele não é orgulho nenhum. Eu o acho extremamente antipático em suas apirações públicas. E não o conheço pessoalmente nem para entrevistas. Cá pra nós: agressividade? E a antipatia dele? Ele já deixou de cumprir seu compromisso em casa de show em SP pq achou que tinha um, unzinho apenas, canal de som fora do tom deixou milhares de pessoas com seus ingressos na mão.
      há 17 horas · · 1 pessoaCarregando...
    • Carlos Walker Tonico, isso tá me cheirando tucano, amigo do JG, criando fake para incriminar petistas...guerra é guera.... e o pior:guerra entre iguais...
      há 16 horas · · 1 pessoaCarregando...
    • Beatriz Romaniuk Pereira O pior que é a mais pura verdade.
      há 16 horas · · 2 pessoasCarregando...
    • Hugo Gaspar
      é a mais pura verdade "guerra entre iguais"
      ontem no debate fiquei pensando : pô já pensou se eu começar a
      olhar para quem vota no Serra com suspeição porque um amigo dele , tesoureiro da sua campanha, fugiu com milhões ? ou um simpatizante...
      do Serra olhar para quem vota na Dilma com desconfiança por causa
      da Berenice ? surreal...
      Virou guerra civil ?
      On Seg 11/10/10 12:05 , Facebook
      Ver mais
      há 15 horas via Resposta por e-mail · · 2 pessoasCarregando...
    • Mario Chimanovitch Blackwolf A canalha petista intimida e chega lermbrar as SA do Ernest Rohm
      há 10 horas ·
    • Sylvia Abaurre Um funcionário da campanha ter roubado 4 milhões é bem diferente do filho de Erenice plantado no planalto roubando muitos milhões. Porque uma coisa é dinheiro da campanha do Serra e outra coisa é dinheiro público, meu , seu , nosso...
      há 9 horas · · 1 pessoaCarregando...
    • Sylvia Abaurre
      Essa tentativa de transformar tudo em farinha do mesmo saco não funciona. Não com pessoas inteligentes.
      Eu analiso dados, números, falas e tendências. Sou radicalmente contra esses emails idiotas que dizem que Dilma não pode entrar nos Eua,... que tem uma amante processando, essas coisas. Ridículo. Obvio que o Serra é mais preparado, obvio que o psdb tem mais gestão, controla muito mais as entregas e o uso do dinheiro público. 15% de pac é ridículo, isso é sucesso? Em qualquer empresa um dirigente desses já teria sido posto no olho da rua. É por isso que eu voto em Serra, eu quero os dos tostões do meu imposto bem geridos e não no bolso de banqueiros ou de filhos de Erenice.
      E patrulha, eu chuto.
      Ver mais
      há 9 horas · · 1 pessoaAtelier Simone Meriguetti curtiu isto.
    • Ana Paula Nascimento Santos Morei muitos anos no Rio de Janeiro, no mesmo prédio do João Gilberto. É um cara super da paz, simpático e gentil. E tem mais é que ser exigente no que diz respeito ao seu trabalho. Desrespeito com público é artista que não se importa com qualidade, som e etc porque chega lá e tasca um play back!
      há 9 horas · · 2 pessoasCarregando...
    • Atelier Simone Meriguetti
      De tantas coisas que tenho visto, ouvido e lido nos meios de comunicação, não vi, ouvi e li, nada ainda, que se comparasse com o texto acima da Sylvia Abaurre. Entendo que seu texto é a síntese de uma justificativa inteligente e concisa, d...os motivos pelos quais vota no Serra. Não só concordo como assino embaixo! Trabalho muito pra ver o meu dinheiro no bolso de qualquer um.
      E pra chutar patrulha Sylvia, me chama que eu vou!
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      há 8 horas · · 1 pessoaSylvia Abaurre curtiu isto.
    • Armando Mesquita Neto e agora à pouco, estava eu no post de uma querida amiga, quando uma imbécil eleitora 13 veio com cobras e lagartos pra cima de mim, pq comentei o fato ocorrido com o joãozinho....falei o seguinte: fulana, não vou discutir, principalmente pq vejo de fato o que é vc, ou seja: nada..facista..!!!!!...tem cada uma__afff..>
      há 7 horas · · 1 pessoaCarregando...
    • Dalvinha Costa
      Isso é absurdo!A que ponto chegamos? Ameaçar uma pessoa totalmente do bem, e de idade.Um ídolo um mágico da nossa música por causa de uma política suja, sem ética.Meu Deus isso é o fim do mundo.Estou arrasada,Claudio Meira? Não tem como dá ...queixa? tentar saber quem é??? Eu fico preocupada pois o João Gilberto tem idade e merece todo o nosso respeito.Eu estou apavorada, o vai ser da nossa vida? Esses loucos quase um regime nazista.É inadimissível.Como pode??? Eu fui deletada de vários amigos por dizer que nunca votaria no PT.E não voto nem sob tortura.Quando Lula assumiu o governo minha mãe disse, ele não saí mais, vai ser um Fidel.E ela tinha razão.Fazem uma campanha suja,de disse me disse....um horror.Se essa mulher ganhar o que vai ser da gente.Se ousaram mexer com o João???? Nossa foram longe demais.E pior essa pessoa nem coragem de mostrar a cara tem é um covarde! Como todos eles! João desculpe a nós brasileiros que gostamos de você.Conte com a gente!!!abraços.Ver mais
      há 6 horas · · 1 pessoaCarregando...
    • Rubinho Pereira
      Armando, amigo!!!
      Minha total solidariedade ao querido João, sem dúvidas, irmão!!!
      Agora, não se pode assegurar tratar-se mesmo de um petista, o agressor, não é? Claro que bem poderá ter sido um serrista, estimulando essa idéia de que petist...as são terroristas, que essa idéia bem serve aos interesses de serra... Afinal, fake é fake e pelo efeito que aparentemente provocou, conseguiu provocar, de fato de fato, ele foi amigão de serra... .
      Não acho que eu seja um fascista e confesso, tenho menos estômago para voltar no serra do que para seguir na Dilma...
      Abraço de paz!!! Namastê!!! Amor!!!
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      há 4 horas ·