BOAS FÉRIAS
GRANDES FARRAS
BONS LIVROS
BANHOS DE MAR
BRISA E PEIXE
VARANDAS E QUINTAL
TUDO DE BOM
Amor, é uma praia assim
É ter alguem, ter você para mim
E ao luar, com é bom viver
Sempre a sonhar com o teu bem querer
Marataízes, linda praia encantada
A ti eu devo esta mulher amada
Marataízes, tu és felicidade
Para quem amou serás sempre saudade
De Newton Braga
Marchinha de Carnaval dos Anos 30
Bom Carnaval! Feliz Páscoa
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Tom Jobim, primeira reportagem sobre o músico
Nilo Dante comenta imagem acima exibida neste início de 2010 no Correio da Lapa
Caro Alfredo
Caro Alfredo
Sobre a minha foto ao lado do Ary Barroso e do Tom, uma honra maior que a minha modesta biografia de repórter: o autor foi outro grande fotógrafo - o Adyr Vieira - da equipe que o Campanella Neto comandava no Diário de Notícias-Mundo Ilustrado, da qual faziam parte pelo menos três craques superlativo do gênero hoje tão desmerecido pelos editores (dessa imprensa chapada e perdedora) que preferem foto de arquivo. Eram o Luigi Mamprin, João Mendes e Rubens Pereira.
O Adyr era um apaixonado pelo ofício da fotografia. Infelizmente morreu cedo.
Ele estava comigo na matéria em que o Joel Silveira me escalou sobre "um cara que toca um piano certinho lá no Clube da Chave". Joel, assim como o Braga, o Antônio Maria, o Sérgio Porto e o Paulinho Mendes Campos eram habitués do Clube da Chave, ali colado ao Rian em Copacabana.
Foi a primeira matéria que se publicou sobre o Tom. Saiu no Mundo Ilustrado, revista que na época disputava mercado com O Cruzeiro e a Manchete.
O Joel era o diretor da Redação e os outros repórteres do Mundo Ilustrado, falar nisso, chamavam-se Araujo Neto, Luiz Gutemberg, Haroldo Holanda, Mário Morel, Teixeira Neto, Luiz Antônio e outros em que a memória não me socorre. O chefe da Reportagem era outro grande do nosso tristonho ofício - o Adriano Barbosa, que morreu no dia 31 de dezembro. Entre os colaboradores semanais, ninguém menos que o Rubem Braga, o Carlos Drummond de Andrade, o Sérgio Porto e, em certa época, até o Ibrahim Sued.
Meu texto deve ter sido um tanto deslumbrado porque eu adorava a Bossa Nova, aquele momento incrível e fiquei muito amigo do Tom. O título não foi meu e não gostei muito: "Fotografei você com a minha Rolleyflex". Um jogo de palavras com a letra do Desafinado e a diagramação da matéria ilustrada com uma espécie de cineminha feito na Rolleyflex do Adyr.
Grande abraço,
Nilo
Para ver o texto original que motivou a mensagem de Nilo Dante, clique no link>
http://correiodalapa.blogspot.com/2010/01/tom-jobim-com-ary-barroso-e-nilo-dante.html
Para ver o texto original que motivou a mensagem de Nilo Dante, clique no link>
http://correiodalapa.blogspot.com/2010/01/tom-jobim-com-ary-barroso-e-nilo-dante.html
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Dom Zuma e suas três esposas
O presidente sul-africano Jacob Zuma se casou com sua noiva Thobeka Mabhija em uma cerimônia na província zulu de KwaZulu-Natal e passou a ter três esposas. Segundo correspondentes, a prática da poligamia - uma tradição zulu - pelo presidente da África do Sul está dividindo o país.
Muitos sul-africanos apoiam Zuma, mas outros dizem que a tradição não condiz com a sociedade moderna e é um péssimo exemplo, especialmente em um país que luta contra altos índices de infecção pelo vírus HIV. Zuma já se casou cinco vezes. Uma de suas esposas, Kate Mantsho Zuma, morreu em 2000. Dois anos antes, o líder sul-africano havia se divorciado de Nkosazana Dlamini-Zuma, hoje ministra do Interior do país.
As senhoras Zuma:
- Sizakele Khumalo - os dois se casaram em 1973
- Atual ministra do Interior Nkosazana Dlamini-Zuma - o casal se divorciou em 1998
- Kate Mantsho Zuma - morreu em 2000
- Nompumelelo Ntuli - os dois se casaram em janeiro de 2008
- Thobeka Mabhija - casou-se com Zuma nesta segunda (4 de janeiro de 2010)
- Gloria Bongi Ngema - estaria noiva de Zuma, mas a data do casamento ainda não foi anunciada
De acordo com os costumes zulus, quando um homem se casa novamente, a atual ou as atuais esposas precisam consentir e devem também estar presentes à cerimônia. O casamento desta segunda-feira também contou com a presença de líderes do partido governista sul-africano CNA, do movimento sindical e do Partido Comunista da África do Sul, além de familiares e amigos do presidente.
Há relatos de que Zuma, com 67 anos, teria intenção de se casar pela sexta vez, mas a data ainda não foi anunciada. A noiva, Gloria Bongi Ngema, teria levado os tradicionais umbondo (presentes de casamento) à família Zuma. Segundo os costumes, a cerimônia de entrega de presentes pela noiva é o último evento antes da realização do casamento, e é realizada após o pagamento do ilobolo (dote) à família da noiva.
No domingo, a Presidência sul-africana divulgou um comunicado em que dizia que o casamento era uma cerimônia particular e pedia aos jornalistas que "dessem à família a privacidade a que tem direito"
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Nude Women, Warren Beatty & 12.775
Imagens colhidas pelo Correio da Lapa:
Como o maior mulherengo que Hollywood já viu, o ator Warren Beatty teria se relacionado com nada menos que 12.775 mulheres, segundo sua mais nova biografia. Em "Star: How Warren Beatty Seduced America" ("Estrela: Como Warren Beatty seduziu a América", em tradução livre), publicado pela editora Simon & Schuster, o escritor Peter Biskind chegou ao astronômico número baseado em "simples aritmética".
Em entrevista ao "New York Post", Biskind explica que o astro de "Bonnie & Clyde: Uma rajada de balas" teria ido para a cama com "12.775 mulheres, mais ou menos, um número que não inclui rapidinhas diurnas, sexo feito às pressas, amassos casuais, beijos roubados ou coisas do tipo".
O livro conta que o ator perdeu a virgindade relativamente tarde, com quase 20 anos - mas que ele correria atrás do tempo perdido ao passar dos anos, levando para a cama praticamente todas as mulheres que passaram pelo mutante "A-list" hollywoodiano, assim como qualquer rabo de saia que, literalmente, cruzasse seu caminho.
Mas Beatty nunca foi do tipo de sair falando sobre suas conquista. Para a grande frustração dos entrevistadores, "mesmo quando ele parece estar dizendo alguma coisa, não diz nada", conta Biskind.
Porém, Biskind, veterano dos bastidores de Hollywood, desenvolveu uma amizade surpreendente com o ator e, aos 72 anos, Beatty finalmente concordou em autorizar sua biografia, liberando sua longa lista de affairs, que vai de Julie Christie a Madonna.
Entre as histórias contadas no livro está a do primeiro romance "high profile" de Beatty: com Jane Fonda. Quando o então jovem ator fez o teste para o filme "Parrish", em 1960, sua companheira de cena era a também novata Fonda. No primeiro take, Beatty deu um beijo breve e casto. "Pensei que ele era gay", disse a atriz a Biskind. Foi então que o diretor Joshua Logan ordenou: "Você está com medo de Jane? Agarre-a, garoto. Não seja tímido". E essa foi uma diretriz que Beatty aplicou em sua vida amorosa para o resto da vida. Os dois viraram um casal até que o ator trocou Fonda pela britânica Joan Collins, com quem teve um tórrido romance.
Outra de suas conquistas foi a bela Julie Christie. Em 1974, Beatty filmava "A trama" em Hollywood enquanto a atriz fazia uma temporada da peça "Tio Vanya" na Broadway. Nessa época, o trailer do astro vivia repleto de admiradoras, que não eram necessariamente atraentes. "Algumas eram gordinhas, outras tinham sinais de bigodes, outras tinham espinhas ou verrugas e coisas do tipo". Segundo Biskind, Beatty era um sedutor oportunista, que fazia sexo num piscar de olhos por qualquer razão.
De acordo com a biografia, Beatty tinha um fraco por atrizes indicadas ao Oscar. Diane Keaton foi uma das premiadas que caíram nos braços do galã. Logo depois de ganhar uma estatueta por "Noivo neurótico, noiva nervosa", em 1977, os dois engataram um affair: "Eu não fazia o tipo de Warren Beatty, mas lá estava eu", conta Keaton.
"Bugsy", de 1991, é conhecido como o filme que "domesticou" Warren Beatty. Foi quando ele conheceu a atriz Annette Bening, com quem é casado até hoje. Como Benning conseguiu domar o ator quando tantas outras falharam? O próprio Beatty deu uma explicação plausível a uma de suas ex-namoradas, a atriz Delaune Michel: "Às vezes eu olho para trás e penso em algumas das mulheres que estiveram na minha vida, aquelas para quem a minha mente volta naturalmente, as peso-pesado, como você. Eu poderia ter me casado com qualquer uma de vocês e sido feliz. Não existe apenas um amor verdadeiro. O momento certo é essencial.
* Texto avistado no site de O Globo
FHC no Leblon em 2010 e outras notas mundanas
Fernando Henrique no Restaurante Zuka, no Leblon,
e o palmito da Política no início de 2010
e o palmito da Política no início de 2010
Angelina Jolie em 2020
O lado feio do réveillon em Copacabana
O lado feio do réveillon em Copacabana
Muy discretamente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve no Rio de Janeiro no primeiro fim de semana de 2010 e foi visto capitaneando uma mesa no charmoso Restaurante Zuka, no Leblon. Fernando Henrique pediu grelhado de carneiro e bebeu suco. Com ele estavam dois homens e duas mulheres... Aparentemente, segundo a fonte pouco afeita às coisas da política, o ex-senador estava em família. Seriam os filhos Luciana, Beatriz, Paulo Henrique e sua chiquérrima namorada, com joias presas até no cabelo? Ora, que diferença faz? Ninguém consumiu álcool, mas a conta chegou a quase mil reais, precinho meio salgado, como costuma acontecer numa casa frequentada por globais como Patrícia Poeta, Malu Mader e Caetano Veloso.
Além do carneiro e outras carnes, eles consumiram também carpácio, salada de palmito pupunha e outros deliciosos breguetes e tagliatelle. Apesar de estarem numa mesa no fundo do restaurante, que tem luz matizada ao gosto de cada freguês, os comensais conferiram bem a conta. O ex-presidente foi visto exclamando que até os 10% já representavam um valor exorbitante. Precinho salgado sim, mas todo mundo que reclama volta, como costumava dizer o aposentado garçom Paiva, do vizinho Jobi, na Av. Ataulfo de Paiva, a duas quadras do Zuca, na Rua Dias Ferreira, uma espécie de Via Vêneto carioca.
Na falta de uma trama política para temperar o cardápio desta notinha mundana, me socorro na internet e descubro que a palavra “zuca” é uma gíria de Lisboa para designar alegria, comemoração. Ah! Sim! O 2010 que ora começa é ainda uma esperança para quase todo mundo que escapou das primeiras tragédias. Mas zuca, na gíria portuguesa, também significa pimba, ripa na chulipa. Vim, vi e venci. Me dei bem. Mas será que FH poderá exclamar zuca depois das eleições de outubro? Zuca é ainda gíria para uma droga derivada da cocaína e mais letal do que o crack. Será Fernando Henrique um abacaxi? Tem mais cara de ananás.
Finalmente, na expressão “estar com a zuca", o significado é "ter uma pedra no sapato". Para o restaurante, Fernando Henrique é apenas mais um nome a engrossar o catálogo de clientes famosos.
Já para o presidente Lula, FHC deve ser tratado como um inseticida de má qualidade, mas que, mesmo nocivo, deve abrir caminho entre pedras portuguesas para a vitória da ministra Dilma Rousseff. Lula quer eleição plebiscitária, quer mostrar que ele em dois mandatos fez quatro vezes mais do que Fernando Henrique em igual período. E com isso, quer, numa escolha pessoal, que o eleitor consagre a sua delfim.
Os outros pretendentes gostariam de diluir o sucesso pessoal do nosso presidente e mostrar ao povo que este prestígio de Lula não precisa ser transferido para Dilma. Se o eleitorado surpreender o presidente, deixando que um adversário tucano faça reformas durante quatro anos a partir de 2011, estará talvez dando uma chance de ouro para Lula voltar nos braços do povo em 2014. Se der Dilma, como previu esta semana o jornal londrino Financial Times, a ministra pode tomar gosto pelo poder e tentar um novo mandato e curtir com a cara de Lula até 2018.
As especulações aumentam a cada dia. O concreto é que o cargo mais poderoso e cobiçado do Brasil representa um perigo para quem o almeja. Quem sonha em concorrer com Dilma treme de medo só em pensar em botar as manguinhas de fora. José Serra é o maior cagão de todos. Povo não gosta de eleger cagão. Nesse sentido, Ciro Gomes, que é base emergencial de apoio a Lula, é mais confiável. Marina, a Jaguatirica do Acre, também nesse sentido é mais confiável. Um e outro só precisam de um novo Henrique Meirelles para passar a certeza de garantia da estabilidade da macroeconomia.
E todo mundo estuda o caso JK, o presidente que, mesmo super prestigiado pelo povão, não fez o sucessor em 1960. Juscelino passou a faixa para o maluco e biriteiro do Jânio Quadros. E assim Brasília, que agora em abril vai comemorar meio século de vida, viu, nos seus primeiros 15 meses de existência (de abril de 1960 a agosto de 1961), passar e morrer dois presidentes: um que fodeu o Rio de Janeiro e outro que fodeu o Brasil.
A mesa de FH queria palmito, pau e mito? O pupunha é produto industrializado. Por meio do agronegócio, tenta-se salvar aquele velho palmito selvagem, de produção extrativista, predatória, de destruição da mata. Mas qualquer palmito, quando chega à mesa, significa que uma árvore foi morta. Fernando Henrique chegou à mesa. Será que a ave está morta? O tucano está nu.
Ave Maria! E pur si muove. La nave và...
Eu poderia pesquisar o termo "carneiro" para levar esta notinha social para outros pastos e repastos da política. Lula e Fernando Henrique, nossos dois pastores, querem nos ver como rebanho. Querem arrebanhar nossos corações e mentes, nossos votos, nossa fidelidade.
Mas FH está de asa cortada porque o amigo Serra parece um terrorista tecnocrata, apavora até o Henrique Meirelles que acabou com a memória da inflação. Mas Dilma é uma tecnocrata que também mete medo por se assemelhar aos nacionalistas que, nos costados do Brasil, fazem muito barulho e produzem ineficiência econômica, casos da Venezuela, Bolívia, do Equador e Paraguai. A Argentina do casal Kirchner corre por fora nessa maluquice de espantar investidores.
O que nos resta além de acatar o pedido do presidente Lula? Em homenagem à elegância do Leblon, ao cardápio do Zuka, digo hoje que não voto de jeito nenhum em careca paulista. Mas amanhã será outro dia. (Por Alfredo Herkenhoff – Correspondente do Jobi, que era frequentado pela saudosa Dona Ruth Cardoso)
Ela Hoje e Ela Amanhã
O famoso artista legista Joe Mullins está causando furor em Washington com seu novo trabalho: usar técnicas de última geração para acrescentar 10 anos à idade de diversas celebridades. Sem entrar no mérito de pilates, bisturis e botoques, eis como deve ficar Angelina Jolie em 2020, segundo o artista.
Sérgio Cabral está comemorando a redução de homicídios no Rio de Janeiro nos últimos dois meses de 2009. Mas não precisamos nem de estatísticas para ver... - e até os números oficiais estão aí, mostrando o crescimento absurdo na taxa de assassinatos no Rio de Janeiro nos três primeiros anos de mandato do governador. Com a ascensão de Eduardo Paes na prefeitura, sua política de choque de ordem, a coisa piorou a olhos vistos. O Rio de Janeiro nunca esteve tão policialesco. Até no pacífico réveillon em Copacabana, a PM, ainda que educada - a elite da corporação em carros novos -, exibia uma enorme quantidade de fuzis, armamento de guerra no meio de 1 milhão de pessoas. Armamento pesado empunhado pelos PMs ou com os canos saindo para fora das janelas dos carros, uma cena digna de governantes que macularam o espírito descontraído do carioca em plena passagem de Ano Novo.
Eduardo Paes e Rodrigo Bethlem acabaram com os camelôs do Largo da Carioca. Estarão esses pobres marginais empregados? Como cavam a vida agora? Na orla de Copacabana, no Ano Novo, os camelôs não puderam atuar. Não havia água para comprar. Latinha de cerveja a cinco reais e quente... Debandada antes da meia-noite. Sobrou ingresso especial do Metrô. Que horror! Paes quer “miamizar” o Rio, quer “melbournizar” o Rio da noite para o dia. Mas o Rio não é NY. Paes e Cabral querem “zonassulizar” a Zona Norte e as favelas? Querem "leblonizar" geral ou estão apenas promovendo um apartheid urbanístico na cidade com vistas a 2014?
Finalmente vi na TV um grande locutor, Luciano do Vale, fazer uma advertência, conforme este Correio da Lapa tem feito exaustivamente, sobre o risco de Fifa e COI mandarem o Rio e o Brasil para o espaço por causa da violência sem controle. A Fifa fez isso com a Colômbia em 1985, e este país perdeu a Copa de 86, realizada no México. Acorda, Lula! Acorda, Cabral! Acorda, Paes! Menos propaganda e mais exemplo, por favor. Choque de ordem eficiente é reforma no Judiciário, é prender político de meias e cuecas recheadas, é começar a punir por cima, não é humilhar nem ofender gente já ofendida e humilhada pela pobreza e pelo desemprego nas ruas do Rio. Choque de ordem é deixar calçadas e ruas limpas, não é reprimir os melhores botequins, que só enchem porque tratam bem a clientela, gente que mora na vizinhança e é amiga do pé-sujo.
O mesmo Financial Times que tem dito belas palavras sobre Lula já insinuou um plano B caso a guerra do narcotráfico se agrave, passando a derrubar, em vez de helicópterops da PM, um único Boeing descendo ou decolando com turistas ingleses na Ilha do Governador.
Lula, JK estuprou o Rio, esvaziou a cidade que foi capital de três Estados, a saber: Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves, Império do Brasil e República Federativa do Brasil. Hoje estamos reduzidos a pó e pupunha. O Rio como uma corte endinheirada só existe no Leblon e no Projac. No resto, são bolsões e bolsinhas, esperança ainda no Ano Novo e a velha miséria temperada com propaganda enganosa.
Viva o senador Cristovam Buarque! Educação Já!
(Por Alfredo Herkenhoff Again)
Burj Dubai Babel Twin Towers Empire State Eiffel
TORRE ARRANHA CÉU MONUMENTO DE BABEL
Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, inaugura nesta segunda-feira, 4 de janeiro de 2010, a torre Burj Dubai (foto acima), o prédio mais alto do mundo, com 818 metros e 160 andares. A inauguração ocorre poucas semanas depois de o emirado ter pedido moratória do pagamento da dívida da estatal Dubai World. A construção envolveu 12 mil trabalhadores.
O Empire State também foi construído numa época de crise, na Quinta Avenida, em Nova York, na Grande Depressão, 1930-31, e tem 373 metros até o último pavimento, 381 metros até o teto e 448 metros com a inclusão da antena de rádio.
O World Trade Center, ou Torres Gêmeas, em Nova York, tinha 441 metros. Os dois prédios com 110 andares foram inaugurados no início dos anos 70 e destruídos pela Al-Qaeda em 11 de setembro de 2001.
A Torre Eiffel em Paris tem 324 metros de altura e foi inaugurada em 1889.
E a Estátua do Cristo Redentor, com 38 metros de altura, fica no topo do morro do Corcovado, com 709 metros. O Monumento foi inaugurado em 1931.
Já a Torre de Babel, acima na pintura de Peter Brughel, nunca saiu da prancheta. Permanece porém no papel bíblico de simbolizar a barafunda das línguas e incompreensões.
Eis o prédio mais alto do Mundo, ou cerca de 100 metros mais alto do que o Cristo Redentor no Corcovado
Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, inaugura nesta segunda-feira, 4 de janeiro de 2010, a torre Burj Dubai (foto acima), o prédio mais alto do mundo, com 818 metros e 160 andares. A inauguração ocorre poucas semanas depois de o emirado ter pedido moratória do pagamento da dívida da estatal Dubai World. A construção envolveu 12 mil trabalhadores.
O Empire State também foi construído numa época de crise, na Quinta Avenida, em Nova York, na Grande Depressão, 1930-31, e tem 373 metros até o último pavimento, 381 metros até o teto e 448 metros com a inclusão da antena de rádio.
O World Trade Center, ou Torres Gêmeas, em Nova York, tinha 441 metros. Os dois prédios com 110 andares foram inaugurados no início dos anos 70 e destruídos pela Al-Qaeda em 11 de setembro de 2001.
A Torre Eiffel em Paris tem 324 metros de altura e foi inaugurada em 1889.
E a Estátua do Cristo Redentor, com 38 metros de altura, fica no topo do morro do Corcovado, com 709 metros. O Monumento foi inaugurado em 1931.
Já a Torre de Babel, acima na pintura de Peter Brughel, nunca saiu da prancheta. Permanece porém no papel bíblico de simbolizar a barafunda das línguas e incompreensões.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Tom Jobim com Ary Barroso e Nilo Dante: flagrante
Da Série 50 anos atrás
Nesta foto do Arquivo Tom Jobim, o maestro Brasileiro de Almeida toca piano ao lado do compositor Ary Barroso e do jornalista Nilo Dante. A foto é de 1960. O autor do clique não foi identificado na ficha do acervo. Mas Nilo Dante segue firme no Rio de Janeiro, e este Correio da Lapa lhe faz um repto para, desde já, sair da toca e comentar esta imagem de verdadeiros craques. (Por Alfredo Herkenhoff, mandando Feliz Ano Novo para Helena Jobim, Clareza 5)
Nesta foto do Arquivo Tom Jobim, o maestro Brasileiro de Almeida toca piano ao lado do compositor Ary Barroso e do jornalista Nilo Dante. A foto é de 1960. O autor do clique não foi identificado na ficha do acervo. Mas Nilo Dante segue firme no Rio de Janeiro, e este Correio da Lapa lhe faz um repto para, desde já, sair da toca e comentar esta imagem de verdadeiros craques. (Por Alfredo Herkenhoff, mandando Feliz Ano Novo para Helena Jobim, Clareza 5)
Chapa com Serra e Marina de vice bateria Dilma
A chapa cabocla
Por Diogo Mainardi , na Revista Veja
“Uma chapa formada por José Serra e Marina Silva embaralharia a campanha de 2010, pegando o PT no contrapé e enterrando de vez a desastrada candidatura de Dilma Rousseff”
Os dois juntos, na mesma chapa. Quem? José Serra e Marina Silva. Isso mesmo: José Serra, presidente, e Marina Silva, vice-presidente.
A ideia ainda é embrionária. Só é debatida no interior de um grupelho do PSDB. Mas ganhou impulso na semana passada, depois que Aécio Neves renunciou à candidatura presidencial e assoprou para a imprensa petista que rejeita terminantemente uma vaga de vice-presidente na chapa de José Serra - a chamada chapa puro-sangue. Apesar de todos os apelos do PSDB, Aécio Neves repetiu aos seus interlocutores que pretende candidatar-se ao Senado e dedicar-se integralmente à campanha para eleger seu sucessor em Minas Gerais, Antonio Anastasia.
Uma chapa presidencial formada por José Serra e Marina Silva - a chapa cabocla ou, melhor ainda, a chapa mameluca - embaralharia a campanha de 2010, pegando o PT no contrapé e enterrando de vez a desastrada candidatura de Dilma Rousseff. O plano petista de contrapor Lula a Fernando Henrique Cardoso - o único atributo que, depois de muito empenho, os marqueteiros conseguiram arrumar para Dilma Rousseff - iria para o beleléu, considerando que Marina Silva, por mais de cinco anos, também fez parte do governo Lula. E a impostura bolivariana de que o PSDB defende o interesse dos ricos e o PT defende o interesse dos pobres seria imediatamente desmascarada. Em matéria de pobreza, ninguém pode competir com Marina Silva.
José Serra e Marina Silva saíram do armário duas semanas atrás, em Copenhague, na COP15. Um elogiou o outro, um apoiou as propostas do outro. Eles conseguiram até deter o aquecimento global, congelando o Hemisfério Norte e matando de frio algumas dezenas de poloneses. José Serra já está com a campanha presidencial pronta. O que ele representa é a “continuidade sem continuísmo”. Para o eleitorado, ele manterá as conquistas de Fernando Henrique Cardoso e de Lula, e ainda poderá dar um passinho adiante. Apesar de atemorizar os banqueiros, José Serra é capaz de sossegar o lulista mais conservador. Se Marina Silva concordasse em se unir a ele, sua candidatura ganharia também um aspecto mais moderno, um caráter mais inovador.
Marina Silva, por outro lado, como candidata a vice-presidente poderia dar um sentido prático à sua plataforma ambiental, coordenando essa área no futuro governo José Serra. Reinaldo Azevedo, em seu blog na Veja on-line, disse que Marina Silva, mais do que candidata a presidente, é candidata a santa. Cruzei com ela recentemente e confirmo: ela levita. Elegendo-se na chapa de José Serra, ela teria a possibilidade de, finalmente, voltar a pisar no chão.
Por Diogo Mainardi , na Revista Veja
“Uma chapa formada por José Serra e Marina Silva embaralharia a campanha de 2010, pegando o PT no contrapé e enterrando de vez a desastrada candidatura de Dilma Rousseff”
Os dois juntos, na mesma chapa. Quem? José Serra e Marina Silva. Isso mesmo: José Serra, presidente, e Marina Silva, vice-presidente.
A ideia ainda é embrionária. Só é debatida no interior de um grupelho do PSDB. Mas ganhou impulso na semana passada, depois que Aécio Neves renunciou à candidatura presidencial e assoprou para a imprensa petista que rejeita terminantemente uma vaga de vice-presidente na chapa de José Serra - a chamada chapa puro-sangue. Apesar de todos os apelos do PSDB, Aécio Neves repetiu aos seus interlocutores que pretende candidatar-se ao Senado e dedicar-se integralmente à campanha para eleger seu sucessor em Minas Gerais, Antonio Anastasia.
Uma chapa presidencial formada por José Serra e Marina Silva - a chapa cabocla ou, melhor ainda, a chapa mameluca - embaralharia a campanha de 2010, pegando o PT no contrapé e enterrando de vez a desastrada candidatura de Dilma Rousseff. O plano petista de contrapor Lula a Fernando Henrique Cardoso - o único atributo que, depois de muito empenho, os marqueteiros conseguiram arrumar para Dilma Rousseff - iria para o beleléu, considerando que Marina Silva, por mais de cinco anos, também fez parte do governo Lula. E a impostura bolivariana de que o PSDB defende o interesse dos ricos e o PT defende o interesse dos pobres seria imediatamente desmascarada. Em matéria de pobreza, ninguém pode competir com Marina Silva.
José Serra e Marina Silva saíram do armário duas semanas atrás, em Copenhague, na COP15. Um elogiou o outro, um apoiou as propostas do outro. Eles conseguiram até deter o aquecimento global, congelando o Hemisfério Norte e matando de frio algumas dezenas de poloneses. José Serra já está com a campanha presidencial pronta. O que ele representa é a “continuidade sem continuísmo”. Para o eleitorado, ele manterá as conquistas de Fernando Henrique Cardoso e de Lula, e ainda poderá dar um passinho adiante. Apesar de atemorizar os banqueiros, José Serra é capaz de sossegar o lulista mais conservador. Se Marina Silva concordasse em se unir a ele, sua candidatura ganharia também um aspecto mais moderno, um caráter mais inovador.
Marina Silva, por outro lado, como candidata a vice-presidente poderia dar um sentido prático à sua plataforma ambiental, coordenando essa área no futuro governo José Serra. Reinaldo Azevedo, em seu blog na Veja on-line, disse que Marina Silva, mais do que candidata a presidente, é candidata a santa. Cruzei com ela recentemente e confirmo: ela levita. Elegendo-se na chapa de José Serra, ela teria a possibilidade de, finalmente, voltar a pisar no chão.
sábado, 2 de janeiro de 2010
Boris Casoy, o escândalo no Blog da Dilma
Por ter exposto o seu modo preconceituoso de ver os garis (AQUI), Boris Casoy se viu forçado a pedir desculpas publicamente àqueles que, do "alto de suas vassouras", fazem um trabalho digno: limpar as ruas. Com um inconsistente pedido de desculpas, o jornalista da Band pretendeu passar uma borracha no que setores da mídia consideraram uma simples gafe. Para Boris, o que foi proferido no intervalo do Jornal deve ser relegado a "... uma frase infeliz que ofendeu os garis..." e, desse modo, só lhe restava pedir "profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do Jornal da Band".
Alguém poderia afirmar que ele se desculpou e isso já seria o bastante para esquecer o episódio, pois errar é próprio da condição humana ou coisa do gênero. Evidente que estamos sujeitos, como humanos que somos, a cometer impropriedades com o outro, porquanto, muitas vezes, os preconceitos existem adormecidos dentro de nós e deles não nos apercebemos até o momento em que eles se manifestam com cara de sono.
A questão é: em que esse brevíssimo pedido de desculpas (ver vídeo abaixo) muda a abjeta atitude do apresentador e o que ele parece alimentar em sua alma elitista e cheia de "dignidade"? A meu ver, nada. Não muda nada. O que o "âncora" do Jornal da Noite expôs nos bastidores do programa jornalístico sob o seu comando constitui-se, de fato, numa odiosa e desprezível visão contra determinada classe social. Um permanente e visceral ódio de classe foi o que Boris realmente expressou com sua "frase infeliz". Não foi um comentário recheado de inocência.
Para que não fique a ideia de que não sabemos perdoar o erro do outro, devemos nos perguntar: e se o microfone não estivesse aberto e a sanha preconceituosa de Boris não tivesse vindo a público? Haveria pedido de desculpas? Eu, particularmente, tenho minhas profundas dúvidas de que isso viesse a ocorrer...
Reflitam sobre o que disse Boris Casoy à Folha e tirem suas conclusões:
"Foi um erro. Vazou, era intervalo e supostamente os microfones estavam desligados"
* Editor-geral do Terra Brasilis.
Alguém poderia afirmar que ele se desculpou e isso já seria o bastante para esquecer o episódio, pois errar é próprio da condição humana ou coisa do gênero. Evidente que estamos sujeitos, como humanos que somos, a cometer impropriedades com o outro, porquanto, muitas vezes, os preconceitos existem adormecidos dentro de nós e deles não nos apercebemos até o momento em que eles se manifestam com cara de sono.
A questão é: em que esse brevíssimo pedido de desculpas (ver vídeo abaixo) muda a abjeta atitude do apresentador e o que ele parece alimentar em sua alma elitista e cheia de "dignidade"? A meu ver, nada. Não muda nada. O que o "âncora" do Jornal da Noite expôs nos bastidores do programa jornalístico sob o seu comando constitui-se, de fato, numa odiosa e desprezível visão contra determinada classe social. Um permanente e visceral ódio de classe foi o que Boris realmente expressou com sua "frase infeliz". Não foi um comentário recheado de inocência.
Para que não fique a ideia de que não sabemos perdoar o erro do outro, devemos nos perguntar: e se o microfone não estivesse aberto e a sanha preconceituosa de Boris não tivesse vindo a público? Haveria pedido de desculpas? Eu, particularmente, tenho minhas profundas dúvidas de que isso viesse a ocorrer...
Reflitam sobre o que disse Boris Casoy à Folha e tirem suas conclusões:
"Foi um erro. Vazou, era intervalo e supostamente os microfones estavam desligados"
* Editor-geral do Terra Brasilis.
Caso Casoy e os garis. Rubem Braga e o padeiro
Renato Sorriso, o gari-simbolo da competênia e alegria, recebendo o carinho da Band girl Adriana Galisteu (E) e da global Juliana Paes.
DESAGRAVO PARA OS LIXEIROS
Depois de uma vinheta na TV Bandeirantes com garis saudando o Ano Novo em 31 de dezembro de 2009, entrou no ar, por falha técnica, o áudio de Boris Casoy, dizendo: "Que merda! Dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras...! Dois lixeiros, o mais baixo da escala de trabalho!"
Em homenagem aos valorosos garis de todo o país, insultados de forma imperdoável por um âncora da Band TV, esse Correio da Lapa relembra e re-estampa uma crônica do jornalista Rubem Braga, exemplo de argúcia, fineza e classe na observação da gente humilde e essencial para o dia-a-dia de todo brasileiro. Rubem, também como os padeiros, ralou muitas madrugadas para que a notícia, como os pães, chegasse quentinha na casa dos leitores. Como os garis, Rubem ralou muitas madrugadas para varrer a sujeira e a pouca vergonha que teimam em causar mal-estar dentro de nossas casas.
Na velha crônica, sobre um tempo em que padeiros levavam o pão às casas da clientela ao amanhecer, costume que ainda resiste no interior do país e em subúrbios de algumas cidades, Rubem faz uma autocrítica que serve de carapuça para jornalistas vaidosos e prepotentes, aqueles que se acham o ó do bobó por terem grande mídia à disposição, como é o caso deste infausto moralista que a Band teima em não aposentar, por insanidade, ou teima, por um pedido de desculpas, em manter na sua grade, para gáudio das outras emissoras concorrentes.
O chefe Mitre e o verdadeiro âncora Ricardo Boechat devem estar de cabelo em pé. Os pré-candidatos Dilma Rousseff e José Serra vão acabar entrando nesse caso desagradável de humilhação de gente humilde, gente fundamental que elege e percebe quem lhe dá atenção e quem lhe devota desprezo. (Por Alfredo Herkenhoff)
Mas eis a crônica maravilhosa:
O padeiro
Por Rubem Braga, Rio de Janeiro, maio de 1956.
Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento - mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a "greve do pão dormido". De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. Enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
- Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a idéia de gritar aquilo?
"Então você não é ninguém?"
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém, não, senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como o pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; "não é ninguém, é o padeiro!"
E assobiava pelas escadas.
Fim
DESAGRAVO PARA OS LIXEIROS
Depois de uma vinheta na TV Bandeirantes com garis saudando o Ano Novo em 31 de dezembro de 2009, entrou no ar, por falha técnica, o áudio de Boris Casoy, dizendo: "Que merda! Dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras...! Dois lixeiros, o mais baixo da escala de trabalho!"
Em homenagem aos valorosos garis de todo o país, insultados de forma imperdoável por um âncora da Band TV, esse Correio da Lapa relembra e re-estampa uma crônica do jornalista Rubem Braga, exemplo de argúcia, fineza e classe na observação da gente humilde e essencial para o dia-a-dia de todo brasileiro. Rubem, também como os padeiros, ralou muitas madrugadas para que a notícia, como os pães, chegasse quentinha na casa dos leitores. Como os garis, Rubem ralou muitas madrugadas para varrer a sujeira e a pouca vergonha que teimam em causar mal-estar dentro de nossas casas.
Na velha crônica, sobre um tempo em que padeiros levavam o pão às casas da clientela ao amanhecer, costume que ainda resiste no interior do país e em subúrbios de algumas cidades, Rubem faz uma autocrítica que serve de carapuça para jornalistas vaidosos e prepotentes, aqueles que se acham o ó do bobó por terem grande mídia à disposição, como é o caso deste infausto moralista que a Band teima em não aposentar, por insanidade, ou teima, por um pedido de desculpas, em manter na sua grade, para gáudio das outras emissoras concorrentes.
O chefe Mitre e o verdadeiro âncora Ricardo Boechat devem estar de cabelo em pé. Os pré-candidatos Dilma Rousseff e José Serra vão acabar entrando nesse caso desagradável de humilhação de gente humilde, gente fundamental que elege e percebe quem lhe dá atenção e quem lhe devota desprezo. (Por Alfredo Herkenhoff)
Mas eis a crônica maravilhosa:
O padeiro
Por Rubem Braga, Rio de Janeiro, maio de 1956.
Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento - mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a "greve do pão dormido". De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. Enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
- Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a idéia de gritar aquilo?
"Então você não é ninguém?"
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém, não, senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como o pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; "não é ninguém, é o padeiro!"
E assobiava pelas escadas.
Fim
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Brasil: 50 anos do 1º sequestro de avião no Mundo
FOTOGRAFIA, JORNALISMO E POLÍTICA
Ave Campanella Neto!
Os Mortos te Saúdam!
Correio da Lapa, em 1º de janeiro de 2010
Feliz Ano Novo!
Chegamos a este primeiro dia de 2010 envoltos na memória recente dos festejos do réveillon, no Rio de Janeiro marcado pelo exagerado choque de ordem da Prefeitura, e no Brasil pela tragédia dos deslizamentos em encostas de Angra dos Reis. Outros dramas como o elevadíssimo número de homicídios em todas as grandes cidades do país não mais causam indignação aos nossos políticos, mais preocupados em moldar volumes de cédulas de dinheiro em meias e cuecas. A grande mídia também sofre de um certo torpor com a rotina da violência. Este é o quadro de ontem, será o de amanhã, 2 de janeiro. Mas, agora, nariz de cera evitando ampliação de exalações ainda mais desagradáveis, vamos de surpresa, com este Correio da Lapa revigorado, registrar um grande vazio ocorrido no mês de dezembro findo.
No último dia 5, a imprensa praticamente deixou de registrar uma data curiosa e histórica: aniversário de 50 anos do primeiro sequestro de um avião na história do Ocidente. Foi aqui mesmo no Brasil. Oficiais da Aeronáutica sequestraram um avião comercial, um Constellation, o maior aparelho da época e que fazia a rota Rio de Janeiro-Miami. Obrigaram o avião a descer em Aragarças, no interior de Goiás. Os revoltosos eram simpatizantes de Carlos Lacerda, ou lacerdistas, e, no fundo, queriam desmoralizar o presidente JK. A bordo do avião sequestrado, estava, por acaso, um craque, o fotógrafo Campanella Neto, que ganhou um Prêmio Esso em 1959 ao registrar aquela revolta e repercutir o feito, conseguindo avisar a todo mundo que tinha o fato e a imagem na mão.
Campanella merecia homenagens pela façanha, a cobertura exclusiva do primeiro sequestro mundial de um avião com fins políticos. E também merecia pelo menos um registro memorioso dos grandes jornais. Mas é tanta correria, tanta globalização, tanta competição, tanta mesmice.... O que fazer? Publicar no primeiro dia de 2010 que o mês de dezembro não apresentou novidades na reportagem amortecida da mídia sustentada pelos governos anunciantes. Sobre essa mesmice, basta ver como os textos da cobertura dos festejos na orla em Copacabana estavam hoje praticamente iguais nos sites de todos os jornais...
O jornalista da antiga Nilo Dante, antenado com a decadência do contemporâneo, é hoje a pessoa que mais sabe de Campanella, com quem conviveu no dia-a-dia do trabalho de reportagem. Nilo Dante também tem em mãos uma boa parte do legado de Campanella Neto, tanto histórias inéditas quanto fotos que lhe foram confiadas pela família do grande profissional, falecido em 2004.
Mas, agora, vamos, a toque de caixa, saber um pouco mais de Campanella, lendo um texto que Aguinaldo Araújo Ramos postou na internet em 2007. O texto a seguir nem de longe pode ser comparado com o material (fotos e memória) em poder de Nilo Dante, mas dá para o gasto. Vejamo-lo:
A história da foto de Campanella Neto
A foto de Campanella Neto (na verdade, um conjunto de fotos) não chegou a ser tão profundamente significativa como imagem em si, porque a simples informação de que teria sido realizada, curiosamente, já teve, antes mesmo de sua publicação, forte influência política... São fotos da Revolta de Aragarças, movimento sedicioso comandados, em 1959, meados do governo Juscelino Kubitschek, por oficiais da Aeronáutica. A característica fundamental é a forma como foi obtida. Resultou de um esforço para superar impedimentos e perigos, que denota alto senso de dever jornalístico, que pode ser traduzido por senso de valor histórico na medida em que se relaciona à evolução das relações entre Forças Armadas e instituições democráticas no Brasil.
Diz o Paparazzi que foi Campanella Neto “quem abortou, em 1959, a rebelião militar de Aragarças, que pretendia depor Juscelino Kubitschek, tendo o então coronel Burnier como um dos cabeças, [o mesmo] que, mais tarde, já como brigadeiro, foi um dos integrantes da linha-dura dos militares golpistas de 1964 e, depois, comandante do temido Parasar”.
“Seqüestrado com outros passageiros e a tripulação de um Constellation da Panair pelo major revoltoso Eber Teixeira Pinto, Campanella desceu em um campo de pouso da FAB em Aragarças, no interior de Goiás, QG dos revoltosos. O grupo, entre ele o senador Remi Archer, foi confinado em um hotel fazenda perto do campo, sempre vigiado por sentinelas.”
“Campanella conseguiu driblar a vigilância dos soldados e enviar três telegramas de uma cidade vizinha, para seu editor-chefe, Joel Silveira, para o presidente do Senado e para o marechal Lott, então ministro da Guerra – no avião também viajava o corpo embalsamado de um tenente da Aeronáutica, sobrinho de Lott, acompanhado da viúva.”
A notícia chegou aos revoltosos pelo Repórter Esso: “Heron Domingues entra com seu vozeirão para anunciar a primeira notícia do dia: ‘Telegramas enviados pelo jornalista Campanella Neto denunciaram que Aragarças é o esconderijo dos revoltosos...’”. Campanella “não conversou... olhou pro lado e saiu de fininho, e, depois, correu para o mato para se esconder. De lá, foi vendo um a um dos aviões decolando rumo ao exílio, um deles levando como reféns os políticos”.
Segundo o Paparazzi, para Campanella, “a importância da leitura diária dos jornais foi a ferramenta do furo jornalístico”. Em reconhecimento, ganhou, pelo conjunto de sua obra sobre Aragarças, o Prêmio Esso de Fotografia hors concours de 1959.
Fica evidente a intenção do jornalista de interferir nos acontecimentos (enquanto registrava), evidenciando o valor histórico dessa intermediação: “Depois da fuga dos revoltosos, após a notícia no Repórter Esso, o céu amanheceu coalhado de aviões e pára-quedistas das tropas do governo. Campanella começou a fotografar rápido e quase ficou sem o filme de novo, mas, quando disse quem era, foi tratado como herói nacional. Em uma operação de guerra, camuflaram galões ao longo da pista de pouso esperando algum desavisado. E ele apareceu. Era o C-47 que tinha levado o corpo do oficial e voltava carregado de armamento.”
É o ápice da história, um final digno de filme de aventuras: “Campanella estava ao lado do comandante na pista quando o piloto recebeu voz de prisão. ‘Ele começou a atirar, deu um cavalo-de-pau, tentou arremeter de novo, bateu nos galões atirados para impedir a fuga e o avião começou a pegar fogo e a explodir munição. Era o Vietnã!’, conta ainda com os olhos brilhando Campanella.”
Finalmente, “fez a reportagem exclusiva da prisão dos revoltosos e pousou em Brasília para entrevistas. Desta vez do outro lado: ele era o personagem principal da história.”
Campanella Neto, mineiro de Pouso Alegre, começou a fotografar aos 14 anos, fascinado pelo trabalho do fotógrafo, que lhe ensinou a técnica, do casamento de uma irmã. Em São Paulo, trabalhou como revelador no laboratório da Fotoptica. Iniciou a carreira no jornal A Noite, no Rio. Cobriu o exílio de Adhemar de Barros no Paraguai e o translado do corpo de Carmen Miranda de Miami para o Brasil. Passou para o JB em 1956 e logo para a Revista Mundo Ilustrado, do Jornal Diário de Notícias. Além de Aragarças, suas principais reportagens foram o concurso Miss Universo (de 1957 a 1967), a fuga em massa de cubanos para Miami e a posse do Papa João XXIII, em 1963. Outros trabalhos destacados foram a cobertura da morte de Getúlio Vargas e a construção do Muro de Berlim. Montou a Staff Press, a segunda agência de fotografia do Brasil. Após o golpe de 64, associaram-se ao Jornal do Brasil, como Studio JB. A partir de 1967 (por mais 20 anos) assumiu o sub-editoria do JB. Aposentado aos 55 anos, continuou como free-lancer para diversas instituições até parar. Faleceu em 2004.
Tragédia na Sankay diante de águas cristalinas
Doze suites com capacidade para 56 hóspedes Localização: Enseada do Bananal entre a montanha e o mar
Fonte: paratytours@paratytours.com.br
Acomodações: Suítes e apartamentos com varanda, rede e vista para o mar. Todos com conforto e espaço interno, variando de tamanho e localização. Todos os quartos possuem :ar condicionado, frigobar, ventilador, banho quente 24 h e TV parabólica.
* Suíte Garoupa – nº 12: Localizada de frente para o mar com varanda e rede, 02 quartos conjugados, 02 banheiros e uma varanda em comum aos dois, com privacidade para cada quarto. O quarto de casal possui: cama king size, roupão de banho, secador de cabelo, espelho de maquiagem, balança, aparelho de som para CD, TV com DVD, frigobar e ar condicionado. O outro quarto possui: 04 camas de solteiro, ou 01 cama de casal e 02 de solteiro com ar condicionado, TV e frigobar. Capacidade para até 06 pessoas.
* Suíte Golfinho – nº 1,2,3 e 4: Localizada de frente para o mar possui varanda com rede, suíte ampla com ar condicionado, frigobar e TV. Capacidade para até 06 pessoas.
* Suíte Lagosta – nº 6,7,9 e 10: Localizada de frente para o mar possui varanda com rede, suíte ampla com ar condicionado, frigobar e TV. Capacidade para até 05 pessoas.
* Suíte Siri – nº 8: Localizada nos fundos da pousada possui varanda com rede, vista lateral do mar de longe, ar condicionado, frigobar e TV e localizada no andar superior. Capacidade para até 04 pessoas.
* Suíte Cavalo Marinho – nº 05 e 11: Localizada nos fundos da pousada possui pequena varanda com rede, ar condicionado, frigobar e TV e localizada no térreo. Capacidade para até 03 pessoas.
Lazer e Serviços: A pousada oferece biblioteca, sala de tv, dvd, vídeo e karaokê, sala de jogos, sauna à vapor, sala de ginástica e musculação, playground para crianças, piscina infantil e adulto, deck-bar, decks panorâmicos, Jogo de Xadrez gigante, Copa infantil para as mamães, passeios de barco, operadora de mergulho, passeios por trilhas, boutique e cais para atracação de barcos. Caiaques, botes e canoas para alugar.
Dezenas de Mortos em Angra. Infeliz 2010!
A pousada Sankay estava assim ontem.
A pousada, hoje, na Praia do Bananal
A pousada, hoje, na Praia do Bananal
O IML do Rio de Janeiro informou estar apto a receber até 300 corpos, uma resposta ténica que, no contexto dos deslizamentos em Angra dos Reis, se torna uma forma indireta de esperar o pior. O diretor do IML, o médico-legista Frank Perlini, informou que toda a equipe do instituto foi avisada para ficar de sobreaviso.
Dos primeiros 17 mortos na Praia do Bananal, na Ilha Grande, onde fica a pousada Sankay, cinco corpos foram encontrados no mar, cujas águas se tornaram barrentas com a queda da floresta arrastando toneladas de terra vermelha e também grande número de pedras. Pelo menos 10 feridos foram levados para outros locais. Alguns chegaram a ser removidos para São Paulo.
A Sankay foi inaugurada em 1994 por um casal de BH. A Praia do Bananal só é alcançada de barco, a uma hora do centro de Angra dos Reis. Do mirante do Bananal, a 374 metros acima do mar, da para ver 55 ilhas do Baía de Angra.
A enseada, de areias monazíticas, reúne algumas das melhores pousadas da ilha. A pousada Sankay tinha apartamentos com vista para o mar ou a mata. As melhores suítes custavam até quase 500 reais por pessoa. Uma pequena embarcação levava os turistas até a pousada. A praia do Bananal reúne também uma pequena colônia japonesa. Seus moradores realizam um festival lembrando as tradições orientais.
A prefeitura de Angra informou que não é possível ainda estimar quantas pessoas continuam soterradas. O prefeito afirmou que só fará nova estimativa com informações mais concretas. Ele chegou a dizer mais cedo nesta sexta-feira que o número de mortos na Pousada deve ser menor do que entre moradores e visitantes nas três casas vizinhas do hotel, também soterradas. Estas casas aparentemente estavam cheias de gente comemorando a chegada do Ano Novo. Estima-se que na Sankay estivessem cerca de 40 a 50 pessoas, entre hóspedes e funcionários. A primeira estimativa portanto da pefeitura leva a supor que a tragédia tem ainda muitos números a agravá-la.
"Como as casas e a pousada estão debaixo de toneladas de lama, o resgate é mais difícil, porque não é possível utilizar equipamentos pesados para não correr o risco de o terreno ceder. Por isso, os bombeiros fazem um trabalho manual com pás e picaretas. Eles ainda tentam encontrar as vítimas da pousada", diz nota divulgada pelo governo do Estado.
Na Bahia, curtindo o feriadão, o presidente Lula ordenou que o governo federal preste toda ajuda de emergência em Angra, devendo a Marinha ter destaque nessa operação neste início trágico de 2010.
Fontes: Terra, Estadão, Google Notícias etc.
O que levou o Fluminense a escapar da Série B
Em meados de outubro, quando o matemático das Organizações Globo dizia que o Fluminense tinha 99% de chances de cair para a série B, um psicólogo foi levado às Laranjeiras e, em vez de mexer com os brios de Fred e companhia, contou uma piada, considerada um dos motivos que levaram o time tricolor, junto com a sua torcida e com o time do Flamengo, e sua imensa Nação, a protagonizar as duas maiores façanhas nos dois meses finais do Campeonato Brasileiro.
Eis a piada de mau gosto contada pelo psicólogo em Álvaro Chaves:
Prezado Horcades e jogadores, permitam-me ler o seguinte documento inventado por inimigos das Laranjeiras:
DECEPÇÃO
Me levanto da cama, me olho no espelho e descubro que sou vesgo. Procuro freneticamente nos bolsos, para ver minha foto na identidade, para ver se na foto sou realmente daquele jeito, acho um passaporte e descubro. que sou argentino...
Não pode ser, meu Deus!!!
Sento-me inconsolável em uma cadeira.
Mas não é possível!! É uma cadeira de rodas, o que significa que, além de ser vesgo e argentino, sou também deficiente físico!
É impossível, digo para mim mesmo, que eu seja vesgo, argentino e deficiente físico...
- Amoooooor !', grita uma voz atrás de mim. É o meu namorado.....
Cacete! Sou também viado...!
- 'Foi você que pegou a minha seringa?'
Ó Deus! Vesgo, argentino, deficiente físico, viado, viciado e soropositivo!
Desesperado, começo a gritar, a chorar, a arrancar os cabelos e...Nãooo!!!!! Sou careca!
Toca o telefone. É meu irmão, que diz:
- Desde quando mamãe e papai morreram, você só faz se entupir de drogas, vagabundeando o dia inteiro! Procura um emprego, arranja algum trabalho!
Que merda, descubro q. também sou desempregado !!!
Tento explicar ao meu irmão que é difícil encontrar trabalho quando se é vesgo, argentino, deficiente físico, viado, viciado, soropositivo, careca e órfão, mas não consigo, porque.... porque sou gago!!!!
Transtornado, desligo o telefone, com a única mão que tenho, e, com lágrimas nos olhos, vou até a janela olhar a paisagem. Milhões de barracos ao meu redor...
Sinto uma punhalada no marca-passo: além de vesgo, argentino, deficiente físico, viado, viciado, soropositivo, careca, órfão, gago, maneta e cardíaco, sou também favelado...
Começo a passar mal e sentir um calafrio e dirijo-me ao guarda-roupa para pegar u m agasalho, e para minha surpresa, quando abro a gaveta encontro uma camisa do.......... FLUMINENSE!!!!!!!!!!!!...
Aí já é sacanagem.... Entro em surto, pois além de vesgo, argentino, deficiente físico, viado, viciado, soropositivo, careca, órfão, gago, maneta, cardíaco, sou também favelado e ... PÓ-DE-ARROZ..... PQP!!!! Ninguem merece!
Nesse momento, volta o meu namorado e diz:
- Amooor, vamos!
Se não chegaremos atrasados à convenção nacional da 2ª Divisão...
Isso NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!
A derrocada de José Serra, segundo José Dirceu
Dilma fecha 2009 com chave de ouro
Artigo de José Dirceu, ex-guerrilheiro e ex-ministro da Casa Civil, enviado ao blog de Ricardo Noblat:
A mais recente pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada no último dia 20, mostra um cenário extremamente favorável para a candidatura à presidência da ministra Dilma Rousseff (PT): faltando nove meses para a eleição, Dilma está consolidada em segundo lugar, com 23% das intenções de voto, dez pontos à frente do deputado federal Ciro Gomes (PSB), que tem 13% e que vê cair por terra seu discurso sobre sua candidatura ser boa alternativa para Lula no caso de Dilma não se viabilizar.
O Datafolha acaba de provar que Dilma é a melhor opção para Lula, no primeiro e no segundo turno, quando também bate Ciro.
Desde a última pesquisa, divulgada em agosto, Dilma tinha 17%, ou seja, cresceu seis pontos nesses quatro meses.
Já o governador paulista José Serra (PSDB) tinha 36% e agora foi a 37%. Ao que parece, está se movendo em seu teto ou perto dele, dentro da margem de erro. Está estagnado.
Por fim, para constar, a senadora Marina Silva (PV) tem 8% das intenções de voto.
Mais interessante até do que a evolução de Dilma na pesquisa estimulada, que já é fantástica, é sua condição na pesquisa espontânea, quando os nomes dos possíveis candidatos não são mostrados ao eleitor: Dilma empata com Serra, com 8%.
Considerando que Serra já disputou uma eleição presidencial em 2002, perdendo para o presidente Lula, e que governa o Estado mais influente e populoso da Federação, pode-se dizer que seu desempenho na espontânea é pífio.
Ciro Gomes tem apenas 1% das intenções de voto na espontânea, assim como Marina Silva.
Ainda na pesquisa espontânea, além de empatar com Serra, a ministra Dilma ainda é beneficiada por outro fator: o presidente Lula carrega 20% das intenções de voto.
Em agosto, quando Dilma tinha apenas 3% das intenções espontâneas, Lula tinha 27. E o próprio Datafolha já identifica esse movimento de “queda” de Lula e de “subida” de Dilma como transferência de voto do presidente para a ministra.
Em artigo do dia 23, o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, diz ainda que 15% dos eleitores, que ainda não conheceriam Dilma, se dizem dispostos a votar no candidato indicado pelo presidente Lula e que, se isso acontecer, a ministra da Casa Civil empata com Serra (a diferença atual é de 14 pontos percentuais).
Outra questão bastante interessante que foi levantada na pesquisa é o índice de rejeição, que é praticamente igual para todos os candidatos, sendo que a diferença da maior para a menor é de 4 pontos, dentro da margem de erro, da pesquisa, de dois pontos para mais ou para menos.
Dilma tem 21%; Serra ,19%; Ciro, 18; e Marina, 17%, mesmo percentual do governador mineiro Aécio Neves (PSDB), que há menos de dez dias anunciou sua desistência da corrida presidencial.
Tal anúncio, já previsto e até mesmo prometido por Aécio, que dava até dezembro para o PSDB decidir seu candidato, coloca Serra em uma condição muito delicada, pois ficou claro para qualquer cidadão, principalmente para qualquer cidadão mineiro, que Aécio desistiu devido às pressões de seu correligionário paulista.
Eu já afirmei em meu blog e reafirmo: Serra terá sérias dificuldades com o eleitorado mineiro, uma vez que, por sua “culpa”, este perdeu a chance de ter um presidente conterrâneo.
Outro problema para o PSDB em Minas é que seu candidato a governador, o atual vice, Antonio Anastacia, tem apenas 10% das intenções de voto, ocupando a terceira posição, atrás de Hélio Costa (PMDB), que tem 31% e de Fernando Pimentel (PT), com 19%.
Os dois juntos têm hoje a metade das intenções de voto. Os dados são do mesmo Datafolha, em pesquisa sobre os governos dos Estados divulgada um dia depois do levantamento presidencial.
Serra praticamente não terá palanque no Rio de Janeiro, onde a disputa para governador é liderada pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), nosso aliado, que disputa a reeleição, com 38%, com o ex-governado Anthony Garotinho (PR) em segundo, e o tucano-verde Fernando Gabeira apenas em terceiro, com 14%.
Há que se considerar ainda que Gabeira tende a disputar vaga para o Senado.
Até mesmo em São Paulo, seu Estado, a condição de José Serra é no mínimo desconfortável, uma vez que terá de fazer campanha ao lado do ex-governador Geraldo Alckmin, tido por muitos como seu desafeto.
Por mais que Serra quisesse evitar o nome de Alckmin para o governo paulista, este se impõe naturalmente. Basta vermos a pesquisa Datafolha: Alckmin lidera a corrida para o Palácio dos Bandeirantes com 50% das intenções de voto.
No Rio Grande do Sul, Serra terá que subir no palanque ao lado da governadora tucana Yeda Crusius, que passou 2009 sob o fogo das denúncias de corrupção, desvios de verbas etc.
Aliás, com a economia de vento em popa e o governo Lula bem avaliado, só restava ao PSDB e ao DEM o discurso vazio da “ética”, que apenas eles teriam.
Agora, com o governo de José Roberto Arruda (ex-PSDB e agora também ex-DEM) com lama até o telhado, governo do qual o PSDB participou até o dia em que a PF deflagrou a Operação Caixa de Pandora, no Distrito Federal, que discurso lhes restará?
Em Santa Catarina, o quadro também não é dos melhores, com o atual vice-governador, Leonel Pavan (PSDB), indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva e quebra de sigilo funcional, após a Operação Transparência.
Segundo a PF, Pavan teria ajudado a reabilitar a inscrição de uma empresa que deve R$ 12 milhões aos cofres estaduais junto ao governo catarinense.
O cenário para Serra não é animador. A esta altura, não pode mais desistir da candidatura. Se o fizer agora, terá que enterrar para sempre seu sonho presidencial.
Se for e perder, ficará sem mandato e possivelmente terá que assistir ao governo de Alckmin e negociar a permanência de seus apoiadores no governo.
E enfrenta problemas nos mais importantes Estados das regiões Sul e Sudeste, onde, em princípio, concentraria a maior parte de seu eleitorado.
No Nordeste, Dilma já lidera a pesquisa, com 31%, contra 28% de Serra. No Norte e no Centro-Oeste é questão de tempo.
Se Serra tem problemas nos seus principais centros, dificilmente conseguirá manter a diferença de 14 pontos percentuais, que vem caindo a cada aferição.
Enquanto isso, nós vamos consolidando e ampliando a cada dia as alianças partidárias, vamos governando bem o país, de olho no desenvolvimento e na melhoria da vida dos brasileiros, e vamos pavimentando o caminho da vitória da ministra Dilma e do presidente Lula nas urnas em 2010.
Artigo de José Dirceu, ex-guerrilheiro e ex-ministro da Casa Civil, enviado ao blog de Ricardo Noblat:
A mais recente pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada no último dia 20, mostra um cenário extremamente favorável para a candidatura à presidência da ministra Dilma Rousseff (PT): faltando nove meses para a eleição, Dilma está consolidada em segundo lugar, com 23% das intenções de voto, dez pontos à frente do deputado federal Ciro Gomes (PSB), que tem 13% e que vê cair por terra seu discurso sobre sua candidatura ser boa alternativa para Lula no caso de Dilma não se viabilizar.
O Datafolha acaba de provar que Dilma é a melhor opção para Lula, no primeiro e no segundo turno, quando também bate Ciro.
Desde a última pesquisa, divulgada em agosto, Dilma tinha 17%, ou seja, cresceu seis pontos nesses quatro meses.
Já o governador paulista José Serra (PSDB) tinha 36% e agora foi a 37%. Ao que parece, está se movendo em seu teto ou perto dele, dentro da margem de erro. Está estagnado.
Por fim, para constar, a senadora Marina Silva (PV) tem 8% das intenções de voto.
Mais interessante até do que a evolução de Dilma na pesquisa estimulada, que já é fantástica, é sua condição na pesquisa espontânea, quando os nomes dos possíveis candidatos não são mostrados ao eleitor: Dilma empata com Serra, com 8%.
Considerando que Serra já disputou uma eleição presidencial em 2002, perdendo para o presidente Lula, e que governa o Estado mais influente e populoso da Federação, pode-se dizer que seu desempenho na espontânea é pífio.
Ciro Gomes tem apenas 1% das intenções de voto na espontânea, assim como Marina Silva.
Ainda na pesquisa espontânea, além de empatar com Serra, a ministra Dilma ainda é beneficiada por outro fator: o presidente Lula carrega 20% das intenções de voto.
Em agosto, quando Dilma tinha apenas 3% das intenções espontâneas, Lula tinha 27. E o próprio Datafolha já identifica esse movimento de “queda” de Lula e de “subida” de Dilma como transferência de voto do presidente para a ministra.
Em artigo do dia 23, o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, diz ainda que 15% dos eleitores, que ainda não conheceriam Dilma, se dizem dispostos a votar no candidato indicado pelo presidente Lula e que, se isso acontecer, a ministra da Casa Civil empata com Serra (a diferença atual é de 14 pontos percentuais).
Outra questão bastante interessante que foi levantada na pesquisa é o índice de rejeição, que é praticamente igual para todos os candidatos, sendo que a diferença da maior para a menor é de 4 pontos, dentro da margem de erro, da pesquisa, de dois pontos para mais ou para menos.
Dilma tem 21%; Serra ,19%; Ciro, 18; e Marina, 17%, mesmo percentual do governador mineiro Aécio Neves (PSDB), que há menos de dez dias anunciou sua desistência da corrida presidencial.
Tal anúncio, já previsto e até mesmo prometido por Aécio, que dava até dezembro para o PSDB decidir seu candidato, coloca Serra em uma condição muito delicada, pois ficou claro para qualquer cidadão, principalmente para qualquer cidadão mineiro, que Aécio desistiu devido às pressões de seu correligionário paulista.
Eu já afirmei em meu blog e reafirmo: Serra terá sérias dificuldades com o eleitorado mineiro, uma vez que, por sua “culpa”, este perdeu a chance de ter um presidente conterrâneo.
Outro problema para o PSDB em Minas é que seu candidato a governador, o atual vice, Antonio Anastacia, tem apenas 10% das intenções de voto, ocupando a terceira posição, atrás de Hélio Costa (PMDB), que tem 31% e de Fernando Pimentel (PT), com 19%.
Os dois juntos têm hoje a metade das intenções de voto. Os dados são do mesmo Datafolha, em pesquisa sobre os governos dos Estados divulgada um dia depois do levantamento presidencial.
Serra praticamente não terá palanque no Rio de Janeiro, onde a disputa para governador é liderada pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), nosso aliado, que disputa a reeleição, com 38%, com o ex-governado Anthony Garotinho (PR) em segundo, e o tucano-verde Fernando Gabeira apenas em terceiro, com 14%.
Há que se considerar ainda que Gabeira tende a disputar vaga para o Senado.
Até mesmo em São Paulo, seu Estado, a condição de José Serra é no mínimo desconfortável, uma vez que terá de fazer campanha ao lado do ex-governador Geraldo Alckmin, tido por muitos como seu desafeto.
Por mais que Serra quisesse evitar o nome de Alckmin para o governo paulista, este se impõe naturalmente. Basta vermos a pesquisa Datafolha: Alckmin lidera a corrida para o Palácio dos Bandeirantes com 50% das intenções de voto.
No Rio Grande do Sul, Serra terá que subir no palanque ao lado da governadora tucana Yeda Crusius, que passou 2009 sob o fogo das denúncias de corrupção, desvios de verbas etc.
Aliás, com a economia de vento em popa e o governo Lula bem avaliado, só restava ao PSDB e ao DEM o discurso vazio da “ética”, que apenas eles teriam.
Agora, com o governo de José Roberto Arruda (ex-PSDB e agora também ex-DEM) com lama até o telhado, governo do qual o PSDB participou até o dia em que a PF deflagrou a Operação Caixa de Pandora, no Distrito Federal, que discurso lhes restará?
Em Santa Catarina, o quadro também não é dos melhores, com o atual vice-governador, Leonel Pavan (PSDB), indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva e quebra de sigilo funcional, após a Operação Transparência.
Segundo a PF, Pavan teria ajudado a reabilitar a inscrição de uma empresa que deve R$ 12 milhões aos cofres estaduais junto ao governo catarinense.
O cenário para Serra não é animador. A esta altura, não pode mais desistir da candidatura. Se o fizer agora, terá que enterrar para sempre seu sonho presidencial.
Se for e perder, ficará sem mandato e possivelmente terá que assistir ao governo de Alckmin e negociar a permanência de seus apoiadores no governo.
E enfrenta problemas nos mais importantes Estados das regiões Sul e Sudeste, onde, em princípio, concentraria a maior parte de seu eleitorado.
No Nordeste, Dilma já lidera a pesquisa, com 31%, contra 28% de Serra. No Norte e no Centro-Oeste é questão de tempo.
Se Serra tem problemas nos seus principais centros, dificilmente conseguirá manter a diferença de 14 pontos percentuais, que vem caindo a cada aferição.
Enquanto isso, nós vamos consolidando e ampliando a cada dia as alianças partidárias, vamos governando bem o país, de olho no desenvolvimento e na melhoria da vida dos brasileiros, e vamos pavimentando o caminho da vitória da ministra Dilma e do presidente Lula nas urnas em 2010.
Lula nas alturas em 2010
Lula curte o feriadão do Réveillon na Bahia
Nos últimos dias, Lula recebeu homenagens de três jornais europeus: do
francês Le Monde, do espanhol El País e do britânico Financial Times -
este o elegeu uma das 50 personalidades que moldaram a última década.
O Le Monde escolheu Lula como "o homem do ano" e o jornal espanhol o
apontou como "personagem do ano".
Agraciado pela mídia internacional e comemorando a boa fase da
economia brasileira, o presidente aguarda a estreia nacional do filme
"Lula, o filho do Brasil", programada para 1º de
janeiro.
Também se prepara para a maratona de viagens internacionais a que dará
início no próximo mês. O presidente pretende visitar 21 países entre
janeiro e julho do próximo ano. Algumas dessas viagens terão caráter
de despedida de Lula do cargo.
francês Le Monde, do espanhol El País e do britânico Financial Times -
este o elegeu uma das 50 personalidades que moldaram a última década.
O Le Monde escolheu Lula como "o homem do ano" e o jornal espanhol o
apontou como "personagem do ano".
Agraciado pela mídia internacional e comemorando a boa fase da
economia brasileira, o presidente aguarda a estreia nacional do filme
"Lula, o filho do Brasil", programada para 1º de
janeiro.
Também se prepara para a maratona de viagens internacionais a que dará
início no próximo mês. O presidente pretende visitar 21 países entre
janeiro e julho do próximo ano. Algumas dessas viagens terão caráter
de despedida de Lula do cargo.
Financial Times diz que dá Dilma em 2010
Jornal inglês prevê que governo forte da ministra precisaria de promover reformas a fim de evitar crise econômica por volta de 2013...
O diário britânico Financial Times, em um painel de jornalistas escolhido para fazer previsões sobre 2010, vê o Brasil como favorito para vencer a Copa do Mundo de futebol, na África do Sul, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, favorita nas eleições presidenciais brasileiras. Diante da pergunta: "Como será a vida após Lula?", o correspondente do diário no Brasil, Jonathan Wheatley, observa que, apesar do perfil parecido dos dois principais candidatos à Presidência, José Serra e Dilma Rousseff, de tecnocratas com pouco carisma, a escolha terá um grande impacto sobre o futuro do país.
– Muitos acreditam que o país está num caminho seguro para se tornar a quinta economia do mundo até 2020. Mas o Brasil ainda precisa de reformas voltadas para o mercado nos setores tributário, de pensões e na educação. A escolha do próximo presidente importa bastante – diz Weathley.
Para o correspondente, Serra e Dilma são diferentes:
"Serra acredita em um governo eficiente. Rousseff, aparentemente, acredita em um governo forte. Minha previsão é de que Rousseff vencerá - e de que o ciclo de crescimento do Brasil vai perder gás em três ou quatro anos", agoura o jornalista, no texto da matéria.
Campeão mundial
Em outro item, o diário questiona: "Quem ganhará a Copa do Mundo de futebol na África do Sul?". O colunista de esportes do jornal Simon Kuper diz que "há um padrão no resultado das Copas do Mundo, razão pela qual o mais provável ganhador da próxima será o Brasil".
"Quando a Copa do Mundo não é na Europa, o Brasil normalmente ganha", observa o colunista, no texto. Apesar disso, ele aponta ainda a Espanha como "a segunda superpotência" atual do futebol, ao lado do Brasil.
"A vitória da Espanha na Euro 2008 não foi acidente", afirma Kuper.
Entre as demais previsões do diário para 2010 estão a de que será o ano mais quente da história, que os mercados de ações continuarão boas opções de investimentos no ano que vem, ainda que com ganhos menores do que neste ano, e que os Republicanos recuperarão terreno na política americana com as eleições para o Congresso.
Texto acima foi avistado no jornal Correio do Brasil
2010: Barack Obama & Happy New Year. Video
Hello Everybody! Tonight, as Americans across the country gather with family and friends, I want to wish everyone a happy and healthy New Year.
This is always a hopeful time, as we celebrate the end of one year and the beginning of another. And while 2009 was difficult for many Americans, we must also look back on this year with the knowledge that brighter days are ahead of us - that although our challenges are great, each of us has the courage and determination to rise up and meet them.
It is that spirit that has kept the American Dream alive for generations, and it is that spirit that will keep it alive for generations to come. So Happy New Year, everybody.
Boa Noite. Nesta noite em que americanos em todo o país estão reunidos com suas famílias e amigos, quero lhes desejar um feliz Ano Novo com muita saúde para todos.
Esta época é sempre de esperança, já que celebramos o fim de um ano e o início de outro. E embora 2009 tenha sido difícil para muitos americanos, devemos ver também este ano que passou com a certeza de que melhores días virão - e apesar de grandes desafios, cada um de nós tem coragem e disposição para enfrentá-los.
É este espírito que manteve vivo o Sonho Americano por várias gerações e é esse espírito que vai mantê-lo vivo nas gerações futuras. Feliz Ano Novo a todos.
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